“A presença de estímulos fiscais destinados às pessoas físicas, como a antecipação do 13º dos aposentados e pensionistas e os saques especiais do FGTS, irrigou a economia no 2º trimestre, beneficiando o caixa daqueles setores que estão mais próximos do consumo. Isto favoreceu um nível maior de quitação das dívidas inadimplidas dos varejistas junto aos seus credores”, avalia Cleber Genero, vice-presidente de PME da Serasa Experian.
As dívidas mais recentes, de apenas 30 dias, seguem sendo as mais recuperadas (57,6%), seguidas pelas vencidas em até 60 dias (43,6%). As demais seguem de acordo com o prazo – 28,9% para 90 dias, 19,3% para 180 dias, 14,0% para um ano e 6,5% para mais de um ano. Considerando a análise por Estados, Piauí se destaca com a maior recuperação (61,7%), enquanto o Amapá registra menor índice de quitação de contas atrasadas (15,1%).
Serasa Experian em prol do empreendedorismo
A Serasa Experian oferece algumas ações para ajudar as empresas brasileiras a estabelecer um processo eficaz de cobrança de clientes inadimplentes e, com isso, não prejudicar a sua saúde financeira. Entre as soluções, oferece informações para que os empreendedores possam entender o perfil dos devedores, as regras de cobrança e as legislações vigentes para não gerar problemas maiores.
Outra ferramenta que a Serasa Experian oferece aos empreendedores é o de Recuperação de Dívidas dos clientes, que possui todo um aparato de cobrança, negativação e ganho de eficiência com mais agilidade. Tudo isso respaldado pela base nacional de negativados da Serasa Experian e que preza pelo bom relacionamento entre empresas e consumidores.
Metodologia
O Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian considera o número de dívidas incluídas no sistema de inadimplência em cada mês específico. A medida de até 60 dias para quitação dos compromissos financeiros deste indicador foi selecionada por refletir a régua comum utilizada pelas soluções de cobrança, mas esse tempo pode variar de acordo com cada credor. Além disso, a série histórica do índice ainda é curta, com dados retroativos desde 2017, dessa forma, não é possível afirmar períodos de sazonalidade, uma vez que seria necessário contar com no mínimo 05 anos de observação para fazer essa análise.