Em julgamento que começou na quarta-feira (07) e se estendeu até a manhã desta quinta-feira (08), em Porto Alegre, o Tribunal do Júri decidiu pela condenação dos réus Douglas de Sá Gomes e Gustavo da Luz Marques e pela absolvição de José Dalvani Nunes Rodrigues, vulgo Minhoca, acusados pela morte de Laisa Manganeli Remédios, de 12 anos. A vítima foi decapitada.
Os três foram denunciados pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e cárcere privado. Gomes foi condenado a 37 anos e 9 meses de prisão, e Marques, a 26 anos, 6 meses e 10 dias de reclusão.
O crime ocorreu em setembro de 2016, no bairro Mario Quintana, na Zona Norte da Capital. Segunda a denúncia do Ministério Público, a vítima teria sido mantida em cárcere por várias horas, sabendo que seria executada. Depois, teria sido levada a um cemitério clandestino, onde foi decapitada. O crime brutal foi motivado porque a adolescente estaria conversando e passando informações para integrantes de uma facção rival à dos réus.
O júri, que teve duração de 22 horas, ocorreu no Foro Central de Porto Alegre e foi presidido pelo juiz Thomas Vinícius Schons. O magistrado leu a sentença por volta das 7h desta quinta-feira.
A primeira testemunha de acusação a depor foi o delegado Gabriel Oliveira Bicca. Em 2016, ele foi o responsável pelas investigações do crime. Em sua oitiva, o delegado falou que os pilares das investigações na época eram em relação aos índices de violência na cidade, como também a dinâmica dos crimes executados, disputas e desafetos regionalizados.
Em seguida, depôs a delegada Luciana Peres Smith, que narrou como foi a delação premiada que revelou o crime.
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