16/01/2023 às 22h29min - Atualizada em 17/01/2023 às 06h44min

Fórum Econômico Mundial: Marina e Haddad querem reposicionar o Brasil junto a investidores

Fórum Econômico Mundial: Marina e Haddad querem reposicionar o Brasil junto a investidores - Jornal O Sul

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Representando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, os ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e Fernando Haddad (Fazenda) planejam reposicionar o Brasil junto a investidores globais. O ministro afirmou que pretende levar recados do Brasil ao mundo: de apoio à democracia; de retomada do crescimento com atenção às contas públicas e de sustentabilidade ambiental.

O Fórum de Davos acontece nesta semana, entre 16 e 20 de janeiro, na Suíça. Além de Haddad, o Brasil também estará representado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no encontro.

Os dois ministros pretendem mostrar que o país saiu do caos da gestão de Jair Bolsonaro (PL) para voltar à normalidade em diversas áreas, como meio ambiente, combate às desigualdades e respeito à diversidade.

Meio ambiente

O primeiro painel desta 53ª edição teve como tema a “Harmonia com a natureza”. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, falou sobre a importância de liderar pelo exemplo.

“A política ambiental brasileira, a política do clima, não será uma política setorial, será uma política transversal, onde ela estará presente nas políticas da energia, nas políticas de transporte, de mobilidade, de agricultura, na indústria, em todos os setores. É isso que vai fazer a diferença”, disse Marina.

A ministra falou da volta do Brasil às discussões: “A mensagem que eu trago é a mensagem do presidente Lula: é combate à desigualdade, com fortalecimento da democracia, criando um novo ciclo de prosperidade com sustentabilidade econômica, social, ambiental, política, e principalmente o respeito à diversidade”.

Área econômica

Segundo o ministro da Fazenda, são três os recados que o Brasil pretende levar a Davos.

“O recado político, que a questão democrática, compromisso do Brasil em dar suporte para essas jornadas democráticas que o mundo está vivendo, sobretudo na América do Sul, mas reforçando o compromisso do Brasil com o combate a todo tipo de extremismo que vem dando a tônica no último período”, disse.

Na economia, falará sobre a retomada do crescimento com sustentabilidade fiscal e ambiental e justiça social. “Modelo de economia que estamos defendendo”, declarou.

Haddad participa nessa terça-feira (17) do painel “Brasil, um novo roteiro”, onde vai destacar que Lula foi eleito para um terceiro mandato para acabar com a fome e garantir a volta de um crescimento sustentável. Ele vai citar as medidas adotadas na última semana para reduzir em 2023 o déficit público de R$ 231 bilhões para um valor entre R$ 90 bilhões e R$ 100 bilhões. Na visão de Haddad, são as primeiras medidas para trazer normalidade à economia brasileira.

Haddad vai apresentar até abril um novo arcabouço fiscal para substituir o teto de gastos públicos, além de negociar a aprovação de uma reforma tributária no Congresso.

Ao ser questionado nesta segunda-feira em Davos sobre a ansiedade do empresariado e dos investidores sobre as medidas, o ministro Haddad afirmou que ela será “naturalmente” controlada pelo fato de que ações a serem tomadas vão na direção que o presidente Lula anunciou durante a campanha.



Fonte: https://www.osul.com.br/forum-economico-mundial-marina-e-haddad-querem-reposicionar-o-brasil-junto-a-investidores/
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