A taxa de desocupação no Rio Grande do Sul encerrou o trimestre terminado em dezembro em 4,6%, uma queda de 1,4 ponto percentual comparado com o 3º trimestre do ano (6,0%), enquanto em relação ao 4º trimestre de 2021 (8,1%) recuou 3,5 pontos percentuais.
Os dados são da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) e foram divulgados nesta terça-feira (28), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A taxa média em 2022 foi de 6,1%, 2,6 pontos percentuais menor que a de 2021 (8,7%). Já a taxa de informalidade no último trimestre do ano foi de 31,7%, atingindo 1,9 milhão de trabalhadores; a taxa média anual, por sua vez, ficou em 32,2%, acima dos 31,5% registrados em 2021.
Na Capital, Porto Alegre, a desocupação atingiu 5,3% da força de trabalho no último trimestre de 2022, se mantendo estatisticamente estável frente ao trimestre anterior, enquanto na Região Metropolitana chegou a 6,2%, 1,5 ponto percentual abaixo do 3º trimestre.
A população desocupada (289 mil pessoas) no 4º trimestre de 2022 diminuiu 23,1% (menos 87 mil pessoas) frente ao 3º trimestre e caiu 42,1% (menos 211 mil pessoas) ante o mesmo trimestre de 2021. Já a média anual totalizou 379 mil pessoas em 2022, contra 528 mil em 2021.
A taxa de desocupação por sexo no Rio Grande do Sul foi de 3,6% para os homens e 6,0% para as mulheres no 4º trimestre de 2022. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou em 4,2% para a população autodeclarada branca, 6,0% para a parda e 6,9% para a preta.
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (7,7%) foi maior que as taxas dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 4,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (2,2%).