Um homem de 32 anos está sendo acusado de abusar sexualmente de três filhos e de uma sobrinha na região de Camaquã. As vítimas são três meninas – de três, cinco e sete anos – e um menino de 10 anos de idade. O caso foi descoberto em novembro do ano passado, depois que uma das crianças revelou os crimes para uma pessoa da família. Na ocasião, o suspeito morava com a ex-companheira e os filhos na zona rural de Sentinela do Sul.
A primeira vítima a relatar que estaria sendo abusada foi a sobrinha do acusado, de cinco anos. Ela contou para a avó materna que o tio teria tocado nas suas partes íntimas por várias vezes e pedido para que ficasse de joelhos na frente dele. A menina foi encaminhada até a Unidade Básica de Saúde (UBS) do município e realizou exames que comprovaram preliminarmente o estupro. A criança afirmou ainda que teria visto o homem praticando os mesmos atos libidinosos com a prima dela, de sete anos, filha do suspeito. As famílias são vizinhas e dividem terras na localidade rural.
Após a consulta médica, um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Camaquã. A ex-companheira do acusado também prestou queixa contra ele por ameaça. Segundo o relato da mulher, o acusado teria dado um soco em um armário depois de questioná-la sobre uma suspeita de traição. Ela solicitou medidas protetivas para que o ex-companheiro não se aproximasse mais da família e rompeu com o casamento. Os dois viveram juntos por cerca de 12 anos e, além das outras três crianças, ainda possuem uma bebê de 11 meses de idade.
Pouco mais de três depois dos primeiros casos chegarem até a Polícia Civil (PC), o filho do acusado, de 10 anos, afirmou que também teria sido abusado pelo pai quando a família morava em Sapucaia do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre, entre os anos de 2016 e 2017. Na época, o menino tinha três anos de idade e disse que o pai abaixava suas calças e praticava atos libidinosos.
A criança contou também que viu em outros momentos o suspeito mexendo nas partes íntimas da irmã de três anos. Nesse período, a família vivia em São Borja, na Fronteira Oeste. Segundo a ex-companheira, o homem seria usuário de drogas e que, antes da separação, ele estava ingerindo bastante bebida alcoólica.
As vítimas recebem atendimento psicológico especializado desde a descoberta dos casos. O processo tramita em segredo de Justiça no Fórum de Tapes, e o suspeito não foi localizado até o momento pelas autoridades. A identidade dele é preservada pela Lei do Abuso de Autoridade.
Fonte: Blogdojuares
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