Balanço publicado nessa sexta-feira (10) pela Secretaria da Saúde adicionou 939 testes positivos e uma morte à estatística do coronavírus. Com a atualização, em três anos de pandemia o Rio Grande do Sul se aproxima de 2,97 milhões de contágios conhecidos, dos quais 41.935 resultaram em óbito.
Apenas uma dentre todas as 497 cidades gaúchas não registra qualquer perda humana para a covid. Trata-se de Novo Tiradentes, localizada na Região Norte do Estado e que acumula 567 casos confirmados.
Dos registros de contágio conhecidos até agora em território gaúcho, em mais de 2,91 milhões o paciente já se recuperou (aproximadamente 98% do total). Outros 2.180 (menos de 1%) são considerados casos ativos, ou seja, a pessoa está infectada e com possibilidade de transmitir a doença para outros indivíduos.
As internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à covid chegam a 131.898 (cerca de 4% dos testes positivos realizados até o momento). O número diz respeito aos registros desde março de 2020, época das primeiras notificações de casos de coronavírus no Estado.
Já a ocupação por adultos unidades de terapia intensiva (UTIs) estava em uma média de 81,8% no final da tarde, contra 80,9% no dia anterior. A taxa resulta da proporção de 1.621 pacientes para 1.982 vagas, de acordo com o painel de monitoramento covid.saude.rs.gov.br.
Pausa na vacinação
Em Porto Alegre, desde o ano passado a vacinação contra covid é interrompida aos fins de semana (exceto em ocasiões especiais) e retomada na segunda-feira. Estão disponíveis as duas doses básicas a partir dos 6 meses de idade e os dois reforços (o primeiro dos 5 anos em diante e o segundo para quem tem ao menos 18), bem como a aplicação da vacina bivalente para idosos (faixa que começa aos 60) e imunossuprimidos que já completaram 12 anos.
São dezenas de postos realizando o procedimento, além da sala especial do shopping João Pessoa. Algumas unidades funcionam com expediente ampliado até as 22h. Locais, horários, telefones de contato e outros detalhes podem ser consultados nas redes sociais e no site prefeitura.poa.br.
De um modo geral, nos procedimentos a partir da primeira dose do esquema primário, os intervalos mínimos entre cada injeção variam de 28 dias a quatro meses. No caso dos pequenos entre 6 meses e 3 anos incompletos, são três aplicações com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda, seguida de uma espera de oito semanas até a terceira.
Para adolescentes e adultos, em aplicações de primeira dose deve ser apresentada identidade com CPF. Não é exigido o comprovante de residência. A gurizada até 12 anos, por sua vez, não necessita de prescrição médica mas é solicitado o cartão de vacinação contra outras doenças. Mãe, pai ou responsável devem estar presentes – outro adulto pode acompanhar o procedimento, mediante autorização por escrito.
Depois da primeira injeção é obrigatório o cartão de controle fornecido pelo agente de saúde. Pode se dirigir aos locais indicados quem recebeu Coronavac há pelo menos 28 dias, ao passo que os contemplados com Oxford e Pfizer devem aguardar intervalo de quatro meses entre as duas “picadas”.
Já para o primeiro e segundo reforço exige-se a mesma documentação da segunda dose do ciclo básico de imunização. O cartão de controle deve comprovar a conclusão do esquema de imunização completo (duas doses ou aplicação única da Janssen, mais a primeira injeção adicional) há pelo menos quatro meses.
Na vacina bivalente, por sua vez, a exigência é de que o indivíduo já tenha completado há pelo menos quatro meses o esquema primário (duas doses de Coronavac, Oxford e Pfizer ou dose única da Janssen) ou básico (que inclui o primeiro reforço).
(Marcello Campos)