23/03/2022 às 17h05min - Atualizada em 24/03/2022 às 00h01min

Bazar do Ciclista: um marketplace que gerou um ecossistema virtual no mundo do ciclismo

Dois apaixonados pelo ciclismo resolveram transformar o amor pelo esporte em negócio

SALA DA NOTÍCIA MP News
 
A pandemia da Covid-19 foi um momento de grande turbulência para os empreendedores no Brasil. E abriu uma janela de oportunidades, principalmente no mundo virtual. E dois apaixonados pelo ciclismo resolveram, em 2021, transformar o amor pelo esporte em negócio. Assim nasceu o Bazar do Ciclista - https://bazardociclista.com.br/, um marketplace focado na venda e compra de bicicletas, peças e equipamentos novos e usados.
 
Guilherme Viana e Diogo Quintana, que se conheceram durante pedaladas pelas ruas e estradas de São Paulo, decidiram unir as suas experiências profissionais de mais de uma década em marketing digital e gestão financeira e empresarial para criarem um ecossistema virtual no mundo do ciclismo. O carro-chefe é a compra e venda de bicicletas e peças de forma virtual, mas a plataforma oferece uma série de outros serviços como: logística de entrega em todo país, revisão e manutenção das bikes, seguros e até registros.
 
“A empresa nasceu da necessidade dos atletas – amadores ou não – que buscam peças usadas para suprir suas necessidades. Nossa ideia era criar uma comunidade para conectar quem tinha uma peça ou bike usada com aquele que precisava de uma peça ou de uma bike para pedalar em tempos de pandemia. Incialmente criamos uma página no instragram, que cresceu rapidamente. E naturalmente nasceu a plataforma”, relata Diogo Quintana.
 
Hoje, após 10 meses de vida, a página do instragram do Bazar do Ciclista (@bazar_do_cilcista) possui 12 mil seguidores orgânicos e continua umas das principais vitrines para o sucesso do negócio.
“E a plataforma vai além de um simples site de compra e venda. Nós temos, desde o início, o cuidado em detalhar todas as especificações e informações das bicicletas, peças e demais produtos da plataforma. Realizamos uma série de filtros de segurança para garantir a confiabilidade dos negócios. Em alguns casos, de forma artesanal, entramos em contato com o vendedor para pegar todos os detalhes técnicos da bicicleta e garantir que o produto é de boa procedência. E todo vendedor precisa preencher um termo de responsabilidade sobre a transação e o produto anunciado”, ressalta Guilherme Viana.
 
Os sócios relatam que o Bazar do Cliclista tem algumas opções para quem pretende vender sua bike, peças ou acessórios de forma virtual. “O primeiro modelo é através de um anúncio, no qual comprado e vendedor fecham o negócio diretamente. O segundo é um atendimento personalizado, onde o Bazar do Ciclista fica responsável em intermediar a venda. E o terceiro é o de parceria com as bicicletarias, que utilizam a nossa plataforma para comercializar produtos usados e incrementar seus negócios. E em breve vamos lançar a opção de venda com comissões que irão variar de 4,5% a 10%.  Os anúncios e serviços tem valores a partir de R$75 -https://bazardociclista.com.br/vender-no-bazar-do-ciclista/”, frisa Guilherme Viana.
 
Aliás, essas parcerias com as bicicletarias, empresas de logística e de seguro é que garantiram o sucesso inicial do Bazar do Cliclista, revelam os empreendedores. “Nós estamos nos dedicando sete dias por semana e 24 horas para o negócio, mas só conseguimos manter um padrão de excelência no atendimento aos nossos compradores e vendedores com a ajuda de parceiros na área de logística, segurança e operacional. Em alguns casos, eu fui o transportador de bicicletas, pois fui buscar na casa do vendedor, certificar que o produto estava em ordem e entregar em mãos ao comprador. Hoje, já temos parceiros que realizam o serviço em todo país”, diz Diogo. 
 
E as bikes correspondem, atualmente, por 60% das vendas da plataforma. “Principalmente as do modelo speed. O tíquete médio das nossas transações é de R$ 15 mil entre as bikes. As rodas correspondem a 15% dos negócios e os outros 25% estão distribuídos entre peças, equipamentos e acessórios”, alerta Diogo.
 
Para o futuro, o plano dos empresários é ter uma loja física do Bazar, com uma rede de consultores de venda e de serviços, como a manutenção e o transporte, além de novas parcerias com bicicletarias e marcas em todo país. “Estamos em busca de investidores e parcerias para criar um espaço integrado que seja o centro físico do nosso ecossistema, onde possamos oferecer uma experiência completa pra quem quer iniciar no esporte e também para aqueles que já são apaixonados pelo esporte. Na plataforma virtual já conseguimos enxergar que conseguimos facilitar e ajudar a vida de milhares de ciclistas pelo país, com o espaço físico pretendemos nos aproximar dessas pessoas e tornar a experiência mais pessoal”, afirma Guilherme Viana, que não descarta a possibilidade do Bazar do Ciclista se tornar uma franquia.
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