Nesta segunda-feira (20), o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) apresentou denúncia à Justiça contra um homem de 50 anos por três tentativas de homicídio triplamente qualificado contra brigadianos durante perseguição em Porto Alegre. O ataque foi cometido no dia 15 de fevereiro.
De acordo com a Promotoria, o acusado dirigia automóvel na contramão por uma rua da área central da capital gaúcha quando recebeu ordem de parada, verbal e por meio de sirene. Ele ignorou a determinação e tentou fugir, mas colidiu em outros veículos, colocando em risco motoristas e pedestres.
Ao dobrar em uma avenida, deparou com um trânsito lento e que o impediu de manter a alta velocidade. Foi quando os policiais desceram da viatura e tentaram fazer com que se rendesse, no entanto foram novamente ignorados. O suspeito então acelerou o carro contra a equipe, sendo contido a tiros e levado para atendimento médico.
A acusação tem como agravantes motivo fútil, perigo comum e investida contra policial militar no exercício de suas funções. Parte do incidente foi registrada por câmeras de monitoramento.
Garota de programa
Em Caxias do Sul (Serra Gaúcha), o Tribunal do Júri condenou por homicídio qualificado um homem que asfixiou uma mulher que trabalhava como garota de programa, em outubro de 2019. A sentença é de 13 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato (agravado pelo uso de meio cruel), além da agressão a uma testemunha no local do crime.
O processo detalha que a vítima recebeu seu algoz em um apartamento onde também trabalhavam outras três moças. Ela acabou morta em seu próprio quarto. Em seguida, o suposto cliente – armado com uma faca – ameaçou e bateu em uma das outras meninas, que mesmo assim conseguiu pedir socorro. O autor do crime permaneceu foragido até ser capturado em Pelotas (Região Sul do Estado), oito meses depois.
(Marcello Campos)