Policiais federais cumpriram um mandado de prisão e quatro de busca e apreensão, além ordens judiciais para sequestro de bens e de valores que podem chegar a 2,3 bilhões de reais.
A investigação apura a atuação de um brasileiro residente em Montevidéu, no Uruguai, que administra seis empresas, sendo cinco delas com sede em Santana do Livramento e uma em Curitiba, no Paraná. O grupo de empresas se consolida como ferramenta de intermediação de pagamentos dos clientes, vinculados a casas de apostas e plataformas de investimento estabelecidas no exterior, configurando a evasão de divisas.
As empresas investigadas também reinvestem por conta própria os recursos dos clientes brasileiros, tanto no mercado financeiro formal quanto em criptoativos.
As organizações associadas ao investigado realizam investimentos sem a devida autorização do Banco Central ou dos clientes, e sem qualquer respaldo financeiro de garantia. Como resultado, há inúmeros relatos de clientes que não receberam seus créditos ou resgates por parte dessas empresas.