O ovo é um integrante extremamente popular dos pratos ao redor do mundo, inclusive no Brasil, e isso não é por acaso. Rico em proteínas, vitaminas e minerais, o consumo de ovos é muito importante e fundamental no dia a dia de todos, desde crianças à idosos.
Com o avanço da ciência, temos cada vez mais estudos mostrando que o ovo é um alimento com diversas vitaminas e muitos minerais necessários para a manutenção da saúde das pessoas. Isso o transforma em uma das principais fontes de nutrientes das refeições. “Ao contrário do que se dizia, o ovo não aumenta o risco de doenças cardiovasculares. De acordo com pesquisas publicadas, o consumo de 2 a 3 ovos por dia melhoram o HDL (colesterol bom) e ainda aumenta a luteína e a zeaxantina sérica, que têm uma função antioxidante muito importante para o organismo”, esclarece Lúcia Endriukaite, nutricionista do Instituto Ovos Brasil.
O seu custo benefício e praticidade faz com que o ovo se torne uma boa opção de proteínas no café da manhã, almoço e jantar. Levando em conta sua rica composição, faz com que seja uma excelente estratégia para aumento de inclusão de nutrientes na dieta de pessoas de todas as idades e, até mesmo, no período da gestação.
Ainda segundo a nutricionista, existem vários mitos, passados de geração a geração, sobre alimentos que poderiam causar algum problema na mãe durante esta fase. “O ovo seria um destes alimentos. Entretanto, é apenas um mito, sem comprovação científica, e a lactante pode consumi-los tranquilamente no seu dia a dia”, comenta a especialista.
Neste período de lactação, é essencial manter uma alimentação rica em proteínas, carboidratos, ácidos graxos, além de minerais, como magnésio, cromo, cobre, selênio, ferro, vitaminas A, E, C e vitaminas do complexo B, entre elas colina. “A colina é um nutriente essencial para a transmissão de impulsos nervosos e formação da memória que tem início no período gestacional. Além disso, ela é fundamental para a composição e manutenção das células”, diz Lúcia Endriukaite.
Já nas idades superiores a 60 anos, uma das funções da ingestão de ovos na alimentação é o combate a perda da musculatura nessa idade, a conhecida e temida sarcopenia. Assim, os idosos também podem manter o ovo como fonte de proteína, participando da alimentação de forma estratégica, somado a exercícios físicos, evitando a redução muscular e mantendo uma forma de vida mais saudável.
Outro benefício é o consumo de luteína e zeaxantina, dois antioxidantes que agem diretamente na proteção dos olhos contra a luz, mas a sua ingestão só é efetivada quando há a presença de gordura, que já está presente na gema. “O que os estudos mostram é que o consumo do ovo aumenta os carotenóides séricos sem alterar o colesterol. Um estudo realizado com idosos que consumiram 1 ovo diariamente, tiveram um aumento da luteína e zeaxantina plasmática sem elevar os lipídios séricos e colesterol”, explica a especialista.
De toda forma, assim como tudo na vida é preciso ser balanceado. É fundamental a adoção de uma alimentação equilibrada composta também de verduras, legumes, alimentos integrais com redução de açúcares, frituras, gorduras saturadas e trans, aliada a prática de exercícios físicos. “O ovo na forma cozido, pochê, mexido e frito sem o uso de óleo, são muito bem-vindos. Lembrando que é sempre importante que a pessoa tenha uma orientação alimentar para realizar ajustes no seu plano alimentar”, finaliza Endriukaite.
Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.