Mais duas mortes elevaram para 11 o número de pacientes que não resistiram à dengue em 2023 no Rio Grande do Sul. Os números foram atualizados nesta quinta-feira (20) pelo Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde). As duas pacientes tinham 85 anos e eram portadoras de comorbidades. Uma era residente em Ibirubá e faleceu em 13 de abril. A outra vivia em Novo Barreiro e morreu no dia 15.
Desde janeiro, o Rio Grande do Sul já registra 7.660 casos confirmados da doença, dos quais 7.049 autóctones, quando o paciente se infecta sem viajar a outro local. Encantado lidera o ranking, com 1.327 casos, à frente de Ijuí, com 1.016, e Porto Alegre, com 673.
Em 2022, o Estado registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram registrados 66 óbitos pela dengue no ano passado.
A SES alerta a população para que, diante dos primeiros sintomas de dengue, seja buscado o atendimento médico nas Unidades de Saúde da Atenção Primária do Sistema Único de Saúde.
Os principais sintomas da dengue incluem febre alta, entre 39°C e 40°C, com duração de dois a sete dias; dor de cabeça, atrás dos olhos, no corpo e nas articulações; mal-estar geral; náusea; vômito; diarreia; e manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Como se proteger
A dengue é uma doença infecciosa viral, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que deve ter sua proliferação controlada no ambiente. A limpeza para eliminação de criadouros com água nos pátios e quintais das residências e a aplicação de inseticida nos municípios são algumas das medidas necessárias. Para a proteção individual, a SES orienta o uso de repelentes e mosquiteiros.