O Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde, confirmou, nesta quarta-feira (26), mais três óbitos por dengue no Rio Grande do Sul.
Os óbitos confirmados são de duas mulheres, uma residente em Nova Alvorada, de 85 anos, com comorbidade, e outra residente em Encantado, de 33 anos, sem comorbidades. Ambos os óbitos ocorreram em 15 de abril. Também faleceu um homem residente em Ibirubá, de 77 anos, com comorbidades, no dia 16 de abril.
Diante dos primeiros sintomas de dengue, é importante buscar atendimento médico nas Unidades de Saúde da Atenção Primária do Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, pode ser realizado o diagnóstico oportuno e a eliminação dos riscos de agravamento da doença, que pode levar a óbito.
Principais sintomas
febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
dor atrás dos olhos
dor de cabeça
dor no corpo
dor nas articulações
mal-estar geral
náusea
vômito
diarreia
manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira
A dengue é uma doença infecciosa viral, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que deve ter sua proliferação controlada no ambiente. A limpeza para eliminação de criadouros com água nos pátios e quintais das residências e a aplicação de inseticida nos municípios são algumas das medidas necessárias. Para a proteção individual, a SES orienta o uso de repelentes e mosquiteiros.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 8.997 casos confirmados da doença, dos quais 8.265 são autóctones, quando o contágio aconteceu dentro do Estado. Os demais casos são importados, quando residentes do Rio Grande do Sul foram infectados em viagem a outro local.
Em 2022, o Estado registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram registrados 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.