06/04/2022 às 12h27min - Atualizada em 07/04/2022 às 00h01min

Viva discute humanização na saúde e na educação em encontro da ABDEH

Evento reunirá em torno de 50 profissionais e estudantes em primeira reunião presencial após dois anos de pandemia

SALA DA NOTÍCIA Tatiane Oliveira
Divulgação

Alcançar níveis cada vez mais altos de humanização nos ambientes hospitalares passa também pelos trilhos da Educação e de valorização ostensiva dos aspectos culturais na área da saúde. Partindo desse princípio, o fundador da Associação Viva e Deixe Viver, Valdir Cimino, destaca sua preocupação com o processo de desumanização latente na sociedade e levará esse debate para o Encontro ABDEH-SP, promovido pela Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar.

Com o tema “A Arte de contar histórias humanizando os âmbitos da saúde e educação”, será realizado no próximo dia 7 de abril, marcando o retorno da entidade aos eventos presenciais após dois anos suspensos devido à pandemia de Covid-19. Além de Valdir Cimino, a médica pediatra Marisol Sendin, terapeuta comportamental cognitiva e coordenadora do Instituto de Psiquiatria HCFMUS, também fará palestra em torno do tema da humanização hospitalar.

O fundador da Viva ressalta a importância da busca de soluções para humanizar hospitais públicos e privados e o resgate das boas práticas humanizadas e de atendimento. “A pandemia nos fez refletir e reavaliar os conceitos que tínhamos sobre esse conceito de humanização, cujo significado me parece tão profundo quanto o do amor. Tudo o que passamos nos fez olhar para nós mesmos e perceber o quanto podemos doar para o outro e para tornar esse mundo melhor a partir de gestos nossos”, afirma.

O papel da arquitetura - Para Antônio Carlos Rodrigues, diretor-regional da ABDEH-SP, muito se fala em empatia no ambiente de saúde, mas considera a questão infantil nos hospitais ainda muito estereotipada. O evento, segundo ele, tem o intuito de chamar a atenção de profissionais envolvidos com a construção desses ambientes para outros aspectos que podem influenciar na cura das crianças. “A ludicidade não é apenas sobre um cenário. A criança é muito mais perspicaz do que isso. Espaços lúdicos passam também por deixar espaços abertos para contar uma história, sentar à altura da criança, oferecer contato com a natureza por meio de plantas etc.”, reflete.

Rodrigues enfatiza ainda a importância de contar aos profissionais envolvidos -  como gestores, enfermeiros, dentre outros - que essas possibilidades existem na arquitetura dos hospitais. “Teremos depoimentos do quanto tudo isso impacta na saúde, as contações de histórias, a importância do cenário, de uma brinquedoteca. Pensar na subjetividade e não apenas na objetividade. Não somos só protocolos e equipamentos”, declarou.

Para inscrever-se, basta clicar no link , onde os associados pagam uma taxa simbólica de R$ 5, os não associados R$ 20 e estudantes R$ 10. Todos pagam uma taxa excedente de R$ 2,50. 

Serviço:

Dia: Quinta-feira (07)

Hora: 18h30

Local: Avenida Ipiranga, 344. 35º andar (Teto Móveis) – Terraço Itália.

*O local pede apresentação do cartão de vacinação contra Covid-19

* Recomenda-se o uso de máscara durante o evento


 
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