Boletim publicado nesse domingo (30) pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) acrescentou 186 testes positivos à estatística do coronavírus no Rio Grande do Sul, sem novas mortes. Com a atualização, em quase três anos e dois meses de pandemia são mais de 3,02 milhões de contágios conhecidos no mapa gaúcho, dos quais 42.113 resultaram em óbito.
Apenas uma de todas as 497 cidades gaúchas não registra qualquer perda humana para a covid. Trata-se de Novo Tiradentes, localizada na Região Norte do Estado e que soma 573 casos confirmados, sem novas ocorrências nos últimos dias.
Dos registros de contágio conhecidos até agora em território gaúcho, em quase 2,98 milhões o paciente já se recuperou (aproximadamente 98% do total). Outros 7.776 (menos de 1%) são considerados casos ativos, ou seja, a pessoa está infectada e com possibilidade de transmitir a doença para outros indivíduos.
As internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à covid chegaram a 132.683 (cerca de 4% dos testes positivos realizados até o momento). O número diz respeito aos registros desde março de 2020, época das primeiras notificações de casos de coronavírus no Estado.
Já o índice médio de ocupação das unidades de terapia intensiva (UTIs) estava em 85,1%, contra 85% no dia anterior. A taxa resulta da proporção de 1.684 pacientes para 1.982 vagas em estruturas desse tipo, de acordo com o painel on-line de monitoramento covid.saude.rs.gov.br.
Vacinação
Mantendo logística adotada desde o ano passado, Porto Alegre interrompe a vacinação contra covid durante os fins de semana. O serviço é retomado em ritmo normal em dias úteis – exceto nesta segunda-feira (1º), feriado do Dia do Trabalhador.
São dezenas de postos a oferecer o procedimento, alguns funcionando com expediente prolongado até as 22h. Locais, horários, telefones de contato e outros detalhes podem ser consultados nas redes sociais e no site prefeitura.poa.br.
Estão disponíveis as duas doses básicas dos 6 meses em diante, bem como primeiro e segundo reforços (a partir de 12 e 18 anos, respectivamente). Também prossegue a aplicação da vacina bivalente para todos os que já completaram 40 anos, bem como profissionais da saúde, gestantes, puérperas e, a partir dos 12 anos, indivíduos com comorbidades, deficiência permanente ou baixa imunidade.
De modo geral, nos procedimentos a partir da primeira dose do esquema primário, os intervalos mínimos entre cada injeção variam de 28 dias a quatro meses. No caso dos pequenos entre 6 meses e 3 anos incompletos, são três aplicações com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda, seguida de uma espera de oito semanas até a terceira.
Para adolescentes e adultos, em aplicações de primeira dose deve ser apresentada identidade com CPF. Não é exigido o comprovante de residência. A gurizada até 12 anos, por sua vez, não necessita de prescrição médica mas é solicitado o cartão de vacinação contra outras doenças. Mãe, pai ou responsável devem estar presentes – ou outro adulto, mediante autorização por escrito.
Depois da primeira injeção é obrigatório o cartão de controle fornecido pelo agente de saúde. Pode se dirigir aos locais indicados quem recebeu Coronavac há pelo menos 28 dias, ao passo que os contemplados com Oxford e Pfizer devem aguardar intervalo de quatro meses entre as duas “picadas”.
Já para o primeiro e segundo reforço exige-se a mesma documentação da segunda dose do ciclo básico de imunização. O cartão de controle deve comprovar a conclusão do esquema de imunização completo (duas doses ou aplicação única da Janssen, mais a primeira injeção adicional) há pelo menos quatro meses.
Na vacina bivalente, por sua vez, a exigência é de que o indivíduo já tenha completado há pelo menos quatro meses o esquema primário (duas doses de Coronavac, Oxford e Pfizer ou dose única da Janssen) ou básico (que inclui o primeiro reforço).
(Marcello Campos)