O presidente do TRE-RS (Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul), desembargador Francisco José Moesch, destacou a importância da existência de uma “imprensa livre”, pautada na ética profissional, durante a cerimônia de entrega do 3º Prêmio de Jornalismo da Justiça Eleitoral do RS.
“Muito além de reconhecermos e premiarmos o destacado trabalho desses comprometidos profissionais na cobertura jornalística da atuação da Justiça Eleitoral, esse é o momento de lembrarmos a importância da existência de uma imprensa livre, pautada na ética profissional, como sustentáculo do Estado Democrático de Direito. E, sem o trabalho dos profissionais e das empresas jornalísticas, que garantem notícias e informações às pessoas, vamos continuar a ver a proliferação da desinformação, o desmanche das ligações cívicas, a erosão do reconhecimento das normas democráticas e o enfraquecimento da confiança nas instituições, que são essenciais à nossa sobrevivência como sociedade”, declarou Moesch na sexta-feira (5), no plenário do TRE-RS, em Porto Alegre.
“Homenageamos os destaques do jornalismo na cobertura eleitoral, mas o grande vencedor é o povo brasileiro, que conta com uma imprensa livre e dedicada a informar com credibilidade e responsabilidade”, prosseguiu o presidente do TRE-RS, que foi o primeiro Tribunal Regional Eleitoral do País a finalizar a totalização dos votos no primeiro turno das eleições do ano passado, marcadas pela polarização.
Na categoria Destaque Acadêmico do 3º Prêmio de Jornalismo da Justiça Eleitoral do RS, realizado em parceria com a ARI (Associação Riograndense de Imprensa), a vencedora foi Bruna Machado, estudante da Unisinos, com a reportagem “A violência política de gênero no Legislativo municipal”.
Na categorial profissional, o ganhador foi o repórter Humberto Trezzi, com a matéria “Como se organizam e agem os manifestantes que pedem intervenção militar”.
Nova presidente
Também presente na cerimônia de entrega do prêmio, a desembargadora Vanderlei Teresinha Tremeia Kubiak assumirá a presidência do TRE-RS no dia 29 deste mês.
Atual vice-presidente e corregedora da Corte, ela foi eleita presidente para o biênio 2023-2024 por aclamação, no dia 2. A solenidade de posse será realizada no plenário do tribunal.
Natural de Guaíba, na Região Metropolitana, onde se formou em magistério em 1978, Vanderlei concluiu a graduação em ciências jurídicas e sociais na Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos) em 1983.
Em abril de 1985, assumiu, por concurso público, o cargo de pretora. Em fevereiro de 1988, tornou-se juíza e, em dezembro de 2008, foi promovida a desembargadora.