O caso do menino de São José, na Grande Florianópolis, que ficou desaparecido por nove dias, ganha mais um capítulo na investigação dos fatos.
Segundo informações confirmadas pela delegada, Sandra Mara, da DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso) de São José, a mãe do garoto de dois anos, encontrado em São Paulo, recebeu uma quantia de R$ 100 para usar com aplicativo de transporte para levar a criança até o local designado como o “ponto de entrega”.
Ainda conforme a investigação, o dinheiro teria sido transferido pela esposa do homem que estava com a criança no carro, quando foi encontrada. Conforme a delegada, em breve deve ocorrer uma nova quebra de sigilo bancário de outros suspeitos de envolvimento no caso.
No momento da prisão, Marcelo Valverde Valezi e Roberta Porfírio de Sousa Santos, que não são parentes do bebê, estavam com ele em um carro na zona leste de São Paulo. Eles contaram à polícia que estavam a caminho do Fórum do Tatuapé para “regularizar a situação da criança”. Eles afirmaram ainda que a criança havia sido entregue pela própria mãe biológica a Roberta, em São José, Santa Catarina — a 700 km de distância de onde o bebê foi achado.
A polícia de Santa Catarina investiga se Marcelo teria aliciado a mãe da criança, de 22 anos, para uma adoção ilegal. Ele seria intermediador da entrega da criança a Roberta Porfírio, mulher que ficaria com o garoto. Segundo a delegada do caso, Sandra Mara, a mãe confirmou que entregou o bebê ao casal e que foi aliciada por Marcelo.
Fonte; Portal ND+.