25/05/2023 às 21h08min - Atualizada em 26/05/2023 às 06h07min

Só neste ano, 35 pessoas já morreram em decorrência da dengue no Rio Grande do Sul

Só neste ano, 35 pessoas já morreram em decorrência da dengue no Rio Grande do Sul - Jornal O Sul

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A confirmação de um novo caso fatal ampliou para 35 o número de gaúchos vitimados pela dengue em 2023. De acordo com relatório da Secretaria Estadual da Saúde (SES) nesta quinta-feira (25), a vítima mais recente é um idoso de 90 anos, residente na cidade de Ijuí e que sofria de comorbidade (não especificada na estatística oficial).

O primeiro caso fatal da doença entre os gaúchos no ano foi registrado em 15 de março e a maioria dos falecidos desde então é formada por idosos (60 anos em diante), com 25 das 35 ocorrências (71,4%).

Assim como as doenças crônicas, essa faixa etária se enquadra em um dos principais fatores de risco para o agravamento do quadro de saúde após a picada pelo inseto transmissor – a fêmea do mosquito Aedes aegypti.

Casos confirmados

Desde 1º de janeiro, o Rio Grande do Sul soma 17.463 casos confirmados de dengue. Destes, a grande maioria (15.837) são autóctones, ou seja, quando o contágio ocorre dentro do Estado.

No ano passado, o Estado apresentou teve os seus maiores índices relativos à doença até então: 68 mil casos (57 mil autóctones) – desses, 66 resultaram no falecimento do paciente.

Dicas à população

Diante das manifestações dos primeiros sintomas compatíveis com a dengue, as autoridades médicas recomendam que o indivíduo procure um serviço de saúde o mais rápido possível. O objetivo é evitar o agravamento do caso e a evolução para óbito.

Como principais sintomas são listados a febre alta (39°C a 40°C) e com duração de dois a sete dias, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia, manchas avermelhadas na pele, com ou sem coceira. Também aparecem de forma frequente os relatos de dores na cabeça (inclusive atrás dos olhos) e em outras partes do corpo.

O uso de repelente é indicado para maior proteção individual contra o inseto, cuja picada da fêmea funciona como vetor. Não menos importante é revisar as áreas interna e externa da residência (casa ou apartamento) para eliminar objetos com água parada. Essas ações impedem o mosquito de nascer, cortando assim o seu ciclo de vida já na fase aquática.

(Marcello Campos)



Fonte: https://www.osul.com.br/so-neste-ano-35-pessoas-ja-morreram-em-decorrencia-da-dengue-no-rio-grande-do-sul/

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