Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images.
Nos últimos anos, a cremação tem se tornado cada vez mais a opção escolhida pelas pessoas na hora de despedir-se em definitivo de alguém que morre.
Seja pelo fato de ser mais econômica em comparação ao sepultamento, seja pelo fato de ser mais ecológica, tendo em vista a redução de danos gerados ao meio ambiente, o processo é uma das técnicas funerárias mais antigas da História.
Segundo o site “Mega Curioso”, registros arqueológicos apontam que a prática começou a ser realizada no período da Idade da Pedra, por volta de 3.000 a.C., onde atualmente encontra-se a Europa.
Apesar de nos primórdios gregos e romanos atribuírem à cremação uma forma de prover um destino mais nobre aos mortos, o processo seria suspenso tempos depois com o surgimento do cristianismo, sendo retomado no início do século 20.
Tal fato endossa que a cremação do modo como conhecemos ainda é recente, tendo pouco mais de 100 anos. O primeiro registro de uma câmara de cremação foi datado em 1873, na Itália; já em 1878, surgiram na Inglaterra e na Alemanha os primeiros crematórios.
De modo simples, a cremação define-se pela incineração do corpo de uma pessoa morta. Para que isso ocorra, o corpo em questão precisa ficar ao menos 24 horas numa câmara fria, após sua liberação por parte do hospital ou do IML, como consta na Lei Federal nº 6.015, segundo ia Prefeitura de São Paulo.
Depois desse período, o corpo vai para a câmara crematória, onde é colocado dentro do caixão sob uma estrutura denominada catafalco, para que as pessoas possam se despedir na cerimônia do velório.
Em seguida, com o caixão fechado, é feita uma última homenagem ao falecido, com duração de até 15 minutos. Após a cerimônia, é retirado do morto todo e qualquer tipo de joia, dispositivo médico ou membro artificial, e o corpo é transferido até a sala do forno, onde acontece a cremação.
Sob uma temperatura que pode ir de 850 °C a 1.200 °C, o corpo é queimado num processo que pode levar em média de 2 a 5 horas. Depois disso, as cinzas passam ainda pelas etapas de resfriamento e moagem – evitando que hajam pedaços grandes de ossos que não foram devidamente incinerados – e enfim são entregues à família dentro de uma urna.
Apesar da descrição acima ser a mais conhecida a respeito do processo de cremação, caracterizada como tradicional e a mais cara por envolver ainda os custos do caixão e embalsamento do corpo para a cerimônia do velório, existem ainda outros tipos a serem empregados na técnica funerária.
A cremação memorial assemelha-se bastante à tradicional, diferenciando-se pelo fato de não incluir o velório com a exibição do corpo no caixão. Neste caso, o corpo passa pelo processo incinerador para, posteriormente, ser realizado um serviço memorial.
Já a cremação direta, é considerada a mais acessível por envolver apenas a prática crematória logo depois da morte, sem envolver custos extras com o velório, caixão, hospedagem do corpo ou ainda um memorial póstumo.
Créditos: CNN Brasil.
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