O comércio gaúcho está otimista em relação às vendas de roupas, calçados e acessórios no inverno, que começará no dia 21 de junho. Segundo a FCDL-RS (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul), em 2023 o segmento de vestuário terá novamente um bom desempenho na estação mais fria do ano, com um incremento de até 10%.
“Historicamente, o segmento de vestuário apresenta, no inverno, um crescimento de quase 10% nas vendas em comparação com estações intermediárias, como outono e primavera. É um período em que blusões, malhas, moletons, cobertores, pantufas e pijamas, entre outros artigos, são muito procurados pelos consumidores. Outras alternativas de aquecimento, como lareiras, aquecedores, fogões a lenha e aparelhos de ar-condicionado, ajudam a impulsionar a comercialização do segmento de móveis e eletrodomésticos”, destacou o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.
O dirigente apontou que o comércio de vestuário segue buscando recuperar as perdas que teve nos momentos em que a pandemia de coronavírus impedia a circulação das pessoas, o que afetou a economia de maneira intensa. Portanto, o inverno de 2023 deve representar mais um passo nesse processo de retomada.
“2022 já teve uma boa resposta nas vendas de artigos como roupas, calçados e acessórios. O volume de vendas chegou à casa de R$ 1 bilhão. Neste 2023, existe a perspectiva de incremento das vendas, algo entre 8% e 10% na comparação com o inverno do último ano. O atual cenário econômico do País, com diminuição dos índices inflacionários e a antecipação dos 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS, para o início de junho e de julho, o que injeta mais dinheiro circulante na economia, permite aos lojistas terem uma expectativa de resultados positivos na comercialização de produtos que ajudam a amenizar os dias frios”, avaliou Koch.
O presidente da FCDL-RS destacou ainda que, mesmo com a projeção de uma variação térmica bastante acentuada, o Rio Grande do Sul, por ser o Estado mais meridional do País, sempre tem períodos em que o frio é intenso. “Dessa forma, os lojistas devem estar preparados para ofertarem ações que beneficiem o consumidor e despertem nele o desejo da compra, como promoções que englobem preços e prazos acessíveis, além de viabilizar uma experiência de compra única e personalizada”, ressaltou Koch.