A Justiça tornou réus oito indivíduos acusados de explorar sexualmente crianças em troca de mesadas no Rio Grande do Sul. Os crimes ocorreram no Litoral Norte, Região Metropolitana de Porto Alegre e na Capital. As acusações incluem estupro de vulnerável, exploração sexual e armazenamento de imagens de sexo envolvendo crianças e adolescentes.
Entre os réus, está um empresário de 41 anos, apontado como responsável por produzir material pornográfico com crianças. Além disso, quatro mães e uma avó de crianças e duas pessoas consideradas facilitadoras dos crimes também responderão perante a Justiça.
A delegada Camila Defaveri, responsável pela investigação, revelou que há ainda mais três pessoas sendo investigadas e seis mães suspeitas de terem recebido dinheiro para permitir a exploração sexual de suas próprias filhas. A investigação identificou doze vítimas, incluindo bebês, todas em processo de resgate devido à violência sexual que sofreram.
O caso veio à tona em abril deste ano, quando uma denúncia anônima foi feita à Polícia Civil. As mensagens revelaram o empresário acertando valores com a mãe de três meninas, com idades entre 8 e 12 anos, para abusar delas. Os diálogos também incluíam propostas de passeios, viagens e presentes como parte do esquema criminoso.
O advogado Marcos Vinícius Barrios, negou as acusações e afirmou que a acusação é baseada em intuições e presunções indevidas. Ele acrescentou que, até o momento, não existe evidência do que foi descrito pela autoridade policial.
Fonte: Agora no Vale.