A vitória em La Paz, na semana passada, asfaltou o caminho dos colorados até as semifinais da Libertadores. Mas ainda não há motivos para celebrar. Hoje à noite, quando o Beira-Rio receberá cerca de 50 mil torcedores, o time de Eduardo Coudet jogará outra vez contra o Bolívar com o objetivo de confirmar a conquista da vaga, que assegura também o direito de seguir sonhando com o Tri da América. Para alcançar o objetivo, o Inter não precisa nem vencer. Basta um empate. Em caso de derrota por diferença de um gol, a decisão seguirá para os pênaltis.
A vitória no jogo de ida, nas alturas do estádio Hernando Siles, por 1 a 0 superou as expectativas. Lá, diante das dificuldades de se atuar a 3,6 mil metros de altitude, Coudet usou uma formação alternativa, reforçando o setor defensivo com a presença de mais um zagueiro. A estratégia, porém, não deve ser repetida em casa. No Beira-Rio, onde a equipe sente-se em casa, a postura ofensiva e com marcação mais próxima do gol adversário deve ser retomada.
A dúvida mais grave é na zaga, onde o técnico não contará com Vitão, que deixou o gramado do Maracanã mais cedo devido a um problema lesão muscular. Ontem, o clube confirmou que o jogador ficará de três a quatro semanas afastado. Coudet tem duas alternativas para substituí-lo: ou desloca Mercado para o lado direito, que aliás, é a sua função preferida, e escala Nico Hernández, ou simplesmente substituiu o lesionado por Igor Gomes, cujas atuações estão sendo elogiadas.