“Até agora, nenhuma intercorrência. Os problemas que nós tínhamos de falta de eletrificação nas escolas de São Paulo foram sanados, em parceria com o Ministério de Minas e Energia, com a equipe do MEC e, também, com a equipe do governo do estado de São Paulo.” O ministro informou que não foi notificado sobre ocorrências relativas à seca que teriam prejudicado candidatos do Norte do país.
Respondendo a questionamento da imprensa, o ministro garantiu que não há nenhum tipo de interferência do governo federal no conteúdo do Enem. “Não haverá, nem houve nenhuma interferência por parte do governo em relação a isso”.
Camilo Santana ainda fez um balanço sobre a logística para aplicação das provas aos mais de 3,9 milhões de inscritos do Enem 2023, nas 27 unidades da federação, em 1.750 municípios, com mais de 9 mil locais de prova. “Todos os malotes foram entregues, no horário, às escolas. São, aproximadamente, 132 mil salas de aula de aplicação das provas, hoje”.
Na 25ª edição do exame, o ministro ainda destacou as novidades relacionadas à acessibilidade de candidatos com deficiência. “Esse ano, nós completamos 25 anos de Enem. É importante dizer que a novidade esse ano é que, na prova, tanto os gráficos, como as figuras serão coloridas para facilitar às pessoas que são daltônicas ou tenham alguns problemas [de visão]. O cartão resposta vai ser ampliado também para pessoas que têm problema de visão”.
O ministro também destacou o trabalho do Inep, responsável por conduzir o processo do Enem desde a sala de situação da instituição, onde todo o processo de realização do Enem é monitorado, desde o início da inscrição, passando pela aplicação da prova, até o término. “380 mil colaboradores estão envolvidos hoje na aplicação dessa prova, sejam coordenadores, aplicadores de prova, sejam da Polícia Militar, da Polícia Federal ou da Polícia Rodoviária Federal”, disse.