29/11/2023 às 12h26min - Atualizada em 29/11/2023 às 12h26min

Começam hoje os testes de câmeras corporais em soldados da Brigada Militar

As forças policiais do Rio Grande do Sul deram início, nesta quarta-feira, ao período de testes de câmeras corporais. Segundo o Executivo Estadual, os testes podem se estender até o dia 5 de dezembro. Se aprovados, 1,1 mil equipamentos serão instalados nas fardas de policiais militares e civis. A testagem ocorre no Departamento de Informática da Brigada Militar.

 

A tecnologia é fornecida pela Motorola. A licitação foi realizada no dia 23 maio e contou com quatro empresas. As duas primeiras colocadas no certame foram desclassificadas por não atenderem as especificações técnicas exigidas no edital. A Motorola foi a terceira avaliada. O valor unitário ofertado para cada câmera foi de R$ 800, abaixo do valor de referência de R$ 921,55 especificado no edital.

 

Foram enviados cinco kits de equipamentos modelo v700 para serem analisados. As câmeras devem ter capacidade de gravar oito horas, em ocorrências, e 12 horas, durante patrulhamento ostensivo. Segundo o governo gaúcho, as maquinas começam a operar quando são retiradas da base e não podem ser desligadas.   

 

Após a aprovação, a Motorola terá 15 dias de prazo para enviar o restante dos protótipos é de 15 dias. A empresa também deverá apresentar um cronograma de implantação no prazo de cinco dias, que deve ser aprovado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). Toda a entrega e instalação deverá ocorrer dentro de 180 dias.

 

Na primeira etapa de implementação do sistema, mil equipamentos serão destinados a policiais militares em Porto Alegre. Policiais civis do Departamento de Homicídios e do Core devem receber os outros 100.

 

Antes da licitação, em 2021, amostras do equipamento já tinham sido testadas por policiais militares em Porto Alegre, Alvorada, Capão da Canoa e Osório. Os dispositivos já são utilizados nos estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro, Pará, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Norte.



 

Créditos: Correio do Povo.


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