A Bolsa de Valores viveu um dia histórico impulsionada por expectativas de queda de juros nos Estados Unidos e no Brasil. O índice Ibovespa atingiu a marca inédita de 130 mil pontos, fechando no maior nível da história, com alta de 1,06% nesta quinta-feira. Apesar do otimismo no mercado de ações, o dólar comercial, que chegou a cair para R$ 4,87, encerrou o dia em R$ 4,914, registrando uma pequena queda de 0,07%.
O Federal Reserve (Fed), Banco Central dos EUA, ao manter as taxas inalteradas e sinalizar cortes ao longo de 2024, provocou uma onda de euforia nos mercados globais. A medida estimula a entrada de capitais em países emergentes, como o Brasil. A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) brasileiro de cortar 0,5 ponto na taxa Selic contribuiu para a animação na Bolsa, que acumula alta de 2,76% em dezembro.
Contudo, o Congresso brasileiro derrubou o veto à desoneração da folha de pagamentos, gerando tensão entre os investidores. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a intenção de questionar a constitucionalidade do projeto no Supremo Tribunal Federal (STF) e apresentar uma proposta alternativa sem impacto fiscal. No entanto, o mercado permanece apreensivo diante das possíveis repercussões, com estimativas de que a Previdência Social possa deixar de arrecadar R$ 25 bilhões em 2024, sendo R$ 14 bilhões relacionados à prorrogação da desoneração da folha e R$ 11 bilhões à redução da alíquota da contribuição para a Previdência paga pelas prefeituras.
*Fonte: Correio do Povo
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