O governo do Rio Grande do Sul inaugura oficialmente, neste sábado (16), a Operação Verão Total 2023-2024 em Imbé, no Litoral Norte gaúcho. O evento terá início às 9h30, na Praça Lourdes Rodrigues, com a presença do governador Eduardo Leite, do vice-governador Gabriel Souza, secretários de Estado, equipes dos órgãos estaduais participantes da ação e representantes do município.
Até março do ano que vem, 39 órgãos e entidades do Executivo estarão envolvidos no projeto, com ações integradas em praias, lagoas e balneários gaúchos de todas as regiões.
A iniciativa contará com novidades, como a estrutura dividida em cinco eixos: Mobilidade, Segurança Pública, Desenvolvimento Econômico, Bem-Estar Social e Comunicação, que contemplam uma série de serviços.
Durante a cerimônia, também será lançado o site da Operação Verão Total, que reunirá orientações aos veranistas, programação dos serviços, notícias e outras informações para a população.
Verão mais quente e chuvoso
O aumento da temperatura média do planeta provoca mudanças climáticas cada vez mais sentidas. O início de 2023 foi marcado por fortes chuvas na Região Norte e seca extrema no Sul. Agora, este cenário se transformou por completo. Segundo especialistas ouvidos, o verão deve registrar temperaturas mais altas e intensos temporais.
O verão começa em 22 de dezembro e termina em 20 de março de 2024. Especialsta alerta que essa estação será caracterizada por temperaturas cada vez mais elevadas.
Em fevereiro, são esperadas chuvas intensas no Sudoeste do Brasil e eventos climáticos extremos em outras partes do país. Isso ocorre devido à iminência do fenômeno climático El Niño, responsável pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, que estará ainda mais forte no começo de 2024. No Brasil, o El Niño provoca seca extrema no Norte e Nordeste e chuva forte no Sul e Sudeste.
Extremos climáticos
O Rio Grande do Sul enfrentou seca severa no início do ano. Terra seca, açudes e rios sem água ocorreram devido à incidência do evento climático La Niña, responsável pelo resfriamento anômalo das águas do Oceano Pacífico.
No mesmo período, o Amazonas registrou intenso volume de chuvas, alagamento de cidades e deslizamentos de terra.
No fim do ano, a situação se reverteu. A capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, computou, em setembro, o maior acumulado de chuva em um único mês desde 1916, quando os registros meteorológicos passaram a ser verificados na cidade.
Créditos do texto/imagem: Jornal O Sul