A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) divulgou, nesta sexta-feira (29), o terceiro boletim do projeto Balneabilidade da temporada 2023/2024. Dos 91 pontos analisados no Estado, 80 estão próprios para banho e 11 apresentam condição imprópria.
“Durante o verão, os avisos de local próprio ou impróprio para banho estarão em destaque em placas informativas fixadas nos pontos de coleta de água. Os veranistas também poderão consultar os resultados das análises no web aplicativo Balneabilidade”, informou o governo gaúcho.
Impróprias
– Alegrete: Balneário Caverá – Arroio Caverá
– Barra do Ribeiro: Praia Recanto das Mulatas – Lago Guaíba
– Candelária: Balneário Carlos Larger – Rio Pardo
– Cerrito: Balneário Cerrito – Rio Piratini
– General Câmara: Balneário Cachoeirinha – Rio Jacuí
– Pedro Osório: Balneário Pedro Osório – Rio Piratini
– Pelotas: Valverde – Av. Senador Joaquim A. de Assunção
– Pelotas: Valverde – Trapiche
– Santa Maria: Balneário Passo do Verde – Rio Vacacaí
– São Jerônimo: Praia do Encontro – Rio Jacuí
– Tapes: Balneário Rebelo
Para a classificação das águas como própria ou imprópria, utilizam-se parâmetros de Escherichia coli (E.coli) definidos pelas resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) 274/2000 e 357/2005. Nos balneários de Pelotas e de Tapes e na Lagoa do Peixoto, em Osório, também são consideradas as cianobactérias.
O resultado está condicionado a cinco semanas de monitoramento. Se, ao longo desse período, duas ou mais amostras do conjunto apresentarem resultado superior a 800 para E.coli ou, ainda, se a amostra mais recente das cinco avaliadas apresentar resultado maior que 2.000 para E.coli, o ponto será classificado como impróprio. O mesmo ocorre se a contagem de cianobactérias extrapolar 50 mil células.
As coletas em água salgada no Litoral Norte e as respectivas análises são feitas pela Fepam, por meio da Gerência Regional do Litoral Norte Sema-Fepam (Gerlit) e da Divisão de Laboratórios (Dilab). O projeto é coordenado pelo Departamento de Qualidade Ambiental (DQA). Os demais pontos são monitorados com apoio da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep).
Créditos do texto/imagem: Jornal O Sul