Moradora de Canoas há quatro anos, Vitória Gomes diz que está com as malas prontas. Isso porque não quer mais morar no apartamento que vive no Calçadão, já que as reclamações sobre a quantidade de ratos, sujeira e mau cheiro não são levadas a sério.
“Cada chuvarada que dá é a mesma coisa: e os bichos começam a sair do bueiro”, desabafa. “Tem que ficar se cuidando para não pisar em um. Foram o lixo que sobe e o cheiro, que não dá para aguentar”.
Conforme a aposentada de 70 anos, até mesmo as enormes folhas de palmeiras que caem em frente ao prédio que mora são juntadas por ela, já que o “pessoal da limpeza disse que não é com eles”.
“Não tem cabimento uma senhora de 70 anos ficar juntando lixo no chão e galhos de palmeiras”, reclama. “Eu já cansei de pedir para darem um jeito, mas a situação chegou no limite”.
Já o comerciante Vitor Barcellos, 54 anos, destaca que um aluguel no Calçadão custa entre R$ 50 e R$ 100 mil, razão pelo qual a área deveria ser valorizada e mais cuidada pela administração.
“O aluguel é caríssimo e mesmo assim, sempre que a gente vai pedir alguma coisa, é um suplício. É aguaceiro, ratos, lixo, roubo. Acontece de tudo e ninguém dá bola para nada”, dá bronca.
Por meio de assessoria de comunicação, a Prefeitura de Canoas informou que a Vigilância Sanitária e também a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos foram irão até o local averiguar a situação.
Créditos do texto/imagem: Portal ABC Mais.