29/05/2024 às 09h25min - Atualizada em 29/05/2024 às 09h25min

MPRS realiza operação contra grupo criminoso que realizou ameaças em júri ocorrido em Erechim

Mandados de prisão preventiva e busca e apreensão foram cumpridos em Erechim e outras cinco cidades gaúchas.

Imagem: MPRS.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS) realizou nesta quarta-feira, dia 29 de maio, a Operação Plenário em seis cidades gaúchas. O objetivo foi desarticular um grupo – ligado a uma facção criminosa – que está envolvido em ameaças feitas durante um júri em Erechim.

 

Foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão no município do norte gaúcho e também em Passo Fundo, Caxias do Sul, Porto Alegre, Charqueadas e Alvorada. Ao todo, 19 suspeitos são alvo da investigação. A organização criminosa tem envolvimento com homicídios, intimidações feitas à população e a autoridades, além de tráfico de drogas e armas, roubos, entre outros.

 

“O GAECO sempre vai agir com firmeza em qualquer atentado ou intimidação a agentes públicos, especialmente promotores de Justiça e magistrados que estão atuando junto ao Poder Judiciário, junto ao Ministério Público, em audiências, Tribunais do Júri, ou seja, em todas as atividades que são correlatas às atribuições dos respectivos cargos. Agiremos com firmeza para sempre restabelecer a ordem pública”, afirma o coordenador do GAECO, promotor de Justiça André Dal Molin.

 
Ameaças


De acordo com o promotor de Justiça Diego Pessi, responsável pela investigação e coordenador do 7° Núcleo Regional do GAECO – Planalto, a apuração iniciou depois que um dos integrantes do grupo criminoso ameaçou de morte um juiz, no momento em que ele preferia a sentença de condenação, e um promotor de Justiça que atuou em plenário. A partir disso, o MPRS identificou quatro núcleos distintos e compostos por diversos criminosos.

 

Com a conclusão da investigação, Diego Pessi obteve autorização judicial para o cumprimento dos mandados de prisão e apreensão, sendo assim, iniciada a fase de deflagração da operação. Outras ações realizadas foram medidas cautelares, como bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens dos suspeitos. A ação conta com o apoio da Brigada Militar e do GAECO do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

 

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