DivulgaçãoApós investigarem a história de Erechim - RS, as crianças do 3º ano do Ensino Fundamental do Colégio Marista Medianeira passaram a estudar os principais povos colonizadores da região. A imigração interlaça a história de diferentes espaços sociais na construção de uma identidade local. Foi desse modo que os enredos trazidos pelos alemães, italianos, poloneses, israelitas e negros de diferentes regiões contribuíram com a herança cultural da população, junto com os costumes dos indígenas e caboclos que aqui habitavam.
Na última sexta-feira, dia 28 de junho de 2024, os estudantes do 3º ano EF rememoraram estes movimentos com a participação da convidada Vânia Aguiar Pinheiro, Coordenadora da Obra Promocional Santa Marta e pesquisadora das áreas de Educação para Diversidade Cultural, Relações étnico-raciais, Aplicação das Leis 10.639-03 e 11.645/08 e Fenômeno Imigratório atual; e das educadoras do Colégio, Camila Vitória de Oliveira e Anelise Vieira de Lima. Para dar início a conversa, Vânia, com sua voz carregada de emoção e paixão, fez as crianças viajarem pela história. Mais do que uma narração envolvente sobre os povos que constituíram Erechim, fez os estudantes refletirem sobre a identidade do município de maneira divertida, relacionando-a com o cotidiano, afinal, quem não gosta de comer uma cuca bem recheada com café, ou aquela polenta quentinha feita pela avó?
Transpassando o tempo da capital do trigo para a capital da amizade, Erexim, do Caingangue, “Campo Pequeno”, é enorme em culturas e sonhos. Sonhos estes que também foram partilhados por Camila, mulher negra, educadora, crescida em um Quilombo próximo a região, que buscou em Erechim um espaço para sua formação profissional. A futura geógrafa partilhou suas vivências da comunidade quilombola e destacou a importância de se reconhecer como parte da sociedade em que vive e de sua história, como se todos fizéssemos parte de uma grande família, valorizando, cuidando e amando uns aos outros.
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