Governo Federal confirmou o valor de R$ 475,5 bilhões de reais em financiamentos para o Plano Safra 2024/25, sendo R$ 400,5 bilhões de reais para o agro empresarial e mais R$ 75 bilhões para a agricultura familiar. O ciclo apresenta um crescimento de 9,1% na comparação com o volume de recursos destinados na temporada anterior.
Na linha da agricultura familiar, mantendo a estabilidade das taxas de juros entre 0,5% e 6% ao ano, o plano contempla diversas medidas estratégicas para facilitar o acesso ao crédito rural. Em especial, houve uma redução de 1% nos juros de custeio e investimento para alimentos essenciais como arroz e feijão, agora fixados em 3% ao ano, enquanto commodities como soja e milho permanecem com taxa de 6% ao ano.
Destacando-se no Pronaf, as linhas destinadas à produção orgânica, agroecológica e sociobiodiversidade foram estabelecidas com juros baixos de 2% ao ano. Os limites de crédito para custeio se mantiveram em R$ 250 mil por beneficiário, com redução de juros para o cultivo de milho em operações até R$ 20 mil por mutuário por ano agrícola.
A Cresol, uma das principais instituições financeiras cooperativas do país, anunciou sua meta de desembolsar R$ 15 bilhões em crédito rural no próximo período. A cooperativa participou da cerimônia de lançamento do Plano Safra, dia 3, em Brasília (DF). Este objetivo vem após um ciclo 23/24 de crescimento — a cooperativa liberou cerca de R$ 11 bilhões em crédito, em quase 130.000 operações. Mais de R$ 6,7 bilhões foram direcionados para custeio.
Adriano Michelon, vice-presidente da Cresol, compartilhou sua expectativa para o Plano Safra 24/25: "Estamos confiantes para alcançar nossa meta de R$ 15 bilhões em crédito rural este ano, o que representa, na verdade, o crédito chegando para o produtor que precisa. O Plano Safra oferece condições favoráveis e nós estamos presentes com o suporte contínuo aos nossos cooperados".
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