09/07/2024 às 12h24min - Atualizada em 09/07/2024 às 12h24min

Tinder do mal: PCSC prende seis criminosos que miravam homens casados com mais de 50 anos

Uma mulher de 21 anos, casada e mãe de uma criança, é apontada pela Polícia Civil como a “isca” do esquema criminoso.

Os suspeitos de envolvimento em um esquema criminoso, que utilizava aplicativos de relacionamento para atrair as vítimas, tinham como alvo homens casados com mais de 50 anos de idade. Seis investigados foram presos na manhã desta segunda-feira (8) durante a operação Tinder – Última Fase, da Polícia Civil de Santa Catarina. Eles são suspeitos de roubar e extorquir as vítimas.

 

Segundo o delegado Diego Azevedo, responsável pelas investigações, esse perfil de vítimas seria para facilitar a ação dos criminosos, já que, na grande maioria dos casos, essas vítimas eram casadas.

 

“Acreditamos que tenham mais vítimas, porque muitas vezes as pessoas já com relacionamento, pessoas casadas, acabam não registrando boletim de ocorrência, e quando registram, não mencionam que seria um roubo em razão de um encontro através de um aplicativo como o Tinder ou o Badoo”, pontuou o investigador.

 

Consoante o portal ND+, uma mulher de 21 anos, casada e mãe de uma criança, é apontada pela Polícia Civil como a “isca” do esquema criminoso. A investigada seria a responsável por encontrar as vítimas em aplicativos de relacionamento e atraí-las para emboscadas.

 
Tinder do crime
 

O “Tinder do crime” foi desarticulado nesta segunda-feira (8) pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos da Diretoria Estadual de Investigações Criminais de Santa Catarina. Ao todo, foram cumpridos seis mandados de prisão e 17 de busca e apreensão, em Florianópolis, Palhoça – na Grande Florianópolis -, Alvorada, Guaíba e Bagé, no Rio Grande do Sul.

 

Segundo a investigação, o assalto era anunciado logo no início do encontro, quando os homens chegavam ao endereço marcado pela mulher. Os integrantes da quadrilha coagiam as vítimas com armas de fogo, segundo a polícia, fazendo ameaças e obrigando que realizassem transferências bancárias.

 

Após receber o dinheiro, os integrantes do grupo criminoso roubavam o celular e abandonavam as vítimas em um local ermo de Palhoça. Os carros eram levados e, posteriormente, as vítimas eram extorquidas em troca da devolução do veículo.

 

Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, extorsão e roubo qualificado, com penas que poderão ultrapassar os 20 anos de prisão.


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