O inverno meteorológico – que começou no dia 1º de junho e termina no dia 31 de agosto – chega à metade marcada por uma onda de frio prolongada e intensa, que trouxe mínimas de -9,1°C no sul gaúcho e tardes geladas. Esse fenômeno, que permaneceu desde o fim de junho, se encerra no começo desta semana, após chuva na Região Sul do País.
Não apenas fez com que os gaúchos tirassem os casacos do armário, a onda de frio apontou julho de 2024 como um forte candidato para ser o mês 7 mais frio da história do Estado.
“A primeira metade de julho viu uma sucessão de incursões de ar frio nas latitudes médias do continente com frio extremo na Argentina, Uruguai e Rio Grande do Sul”, explica a meteorologista Estael Sias, da MetSul.
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Na capital argentina, Buenos Aires, foram quatro dias de mínimas negativas após 13 anos sem registrar marcas abaixo de zero. Pelo menos cinco pessoas morreram na Argentina em função do frio intenso.
Nesta semana, os gaúchos terão trégua das tardes geladas, com mínimas acima dos dois dígitos e máximas que podem alcançar os agradáveis 22°C no Vale do Sinos, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Começa nesta segunda quinzena de julho um período mais prolongado de chuva abaixo da média e temperaturas perto e acima das normais históricas no Rio Grande do Sul.
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“No médio e no longo prazo, a tendência deve se manter com temperaturas mais acima da média no Centro-Oeste e no Sudeste do Brasil enquanto mais ao Sul do País, os dias terão marcas mais próximas da média com algumas jornadas frias e outras de mais alta temperaturas, avançando sobre agosto”, esclarece a meteorologista.
Créditos do texto/imagem: Portal ABC Mais.