O secretário- executivo do Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática do Plano Rio Grande, Professor Joel Avruch Goldenfum, participou, nesta quinta-feira (18), de uma reunião de integrantes do Ecossistema de Inovação, na Unitec 1, no Tecnosinos, em São Leopoldo.
Sob a temática “Desafios da Região Metropolitana: O que fazer após a maior cheia do RS”, o professor, que também é diretor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFGRS e diretor do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (Ceped-RS) da instituição, mencionou as prováveis causas do desastre que assolou o município e o Estado em maio deste ano.
Dentre as possíveis causas citadas, estavam: mudanças no uso do solo, anomalias climáticas como o El Niño e o La Niña, mudanças climáticas e ocupação inadequada do solo. A reunião também abordou questões relacionadas ao Lago Guaíba e ao Vale do Taquari.
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Estiveram presentes na reunião o coordenador da Defesa Civil de São Leopoldo, Fabiano Camargo, o Superintendente de Urbanismo do município, João Henrique Dias, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turístico e Tecnológico, Juliano Maciel, dentre outras entidades que integram o Ecossistema.
Durante a apresentação, Goldenfum lembrou que o IPH já havia avisado, em nota, que o evento climático de setembro de 2023 poderia vir a se repetir. “Essa nota circulou o Brasil inteiro”, comentou.
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Na nota, o instituto sugeriu ações de curto, médio e longo prazo após as cheias de setembro de 2023. “Desastres hidrometeorológicos ou hidrológicos como os de 2023 podem ocorrer novamente, seja pela variabilidade natural do clima ou pelo aumento da frequência e magnitude relacionados às mudanças climáticas”, dizia parte do material.
Por fim, o professor resumiu o que deve ser feito em termos de prevenção não apenas na cidade, como também no Rio Grande do Sul como um todo. “Não devemos esperar mais estudos para fazer alguma coisa, precisamos agir agora”, alerta o professor, reiterando que os meses de agosto, setembro e outubro são, historicamente, propícios para enchentes.
Confira o que foi sugerido:
Créditos do texto/imagem: Portal ABC Mais.