Mais de 50 minicursos foram ministrados no Colégio Sinodal São Leopoldo durante o 34º Congresso da Rede Sinodal de Educação, iniciado nesta quinta-feira (18). O evento encerra neste sábado (19), com ações das 8h30 até 12h30.
Voltadas aos professores de todas as escolas da Rede Sinodal, as atividades ocorreram durante a tarde da quinta e desta sexta-feira (19), contando com os mais diversos temas. Entre eles: acessibilidade, inteligência artificial, educação financeira e gamificação no ensino.
A coordenadora pedagógica geral da rede, Merlinde Piening Kohl, também coordenadora geral do Congresso, esteve entre as principais responsáveis pela organização dos minicursos e das palestras oferecidas durante o evento e comenta a importância das formações.
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“Somos uma escola luterana e temos princípios bem claros, mas por outro lado também temos que trazer a reflexão, as novidades estão aí: a inovação, as tecnologias, a inteligência artificial… e onde fica a escola nesse sentido? O que a escola pode fazer para fazer bom uso dessa ferramenta?”, diz.
Merlinde destaca, ainda, o papel da ampla variedade de temáticas abordadas no assunto na qualidade da preparação dos professores e no impacto causado na educação dos alunos.
“Assim como em outras áreas da vida humana, não se pode estagnar na educação. A formação continuada dos professores é essencial para que de fato se consiga atingir esse aluno cada vez mais informado, cada vez mais conectado com tudo”, defende.
“Então o professor precisa se informar, se formar, para conseguir trabalhar com esse aluno e trabalhar essa essência com ele, tornando-o uma pessoa apta em todas áreas do conhecimento”, continua.
A professora de matemática do Ensino Médio Vanessa Hartmann Dhein decidiu participar do curso de educação financeira. “Entender como funciona o mercado financeiro, como funcionam os investimentos, é de extrema importância para a vida pessoal, porque a gente não vai querer trabalhar para sempre”, afirma.
Além de aproveitar o conhecimento adquirido para si mesma, Vanessa também leva este ensinamento para a sala de aula, não apenas do Sinodal, como também em outros locais onde leciona.
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“Eu sou professora também da rede pública há muitos anos, e inclusive, a gente trabalha educação financeira com os alunos. É impressionante o nível de interesse deles e o quanto eles não sabem, porque isso não é planejado em casa”, relata.
“Isso é muito importante para eles utilizarem depois na vida profissional, entender que não se trata da quantidade de dinheiro que você ganha, mas o que você organiza com ele”, continua.
A professora Kelly Kafka de Oliveira, do 2º ano do Ensino Fundamental e de Anos Iniciais, matriculou-se no curso Inclusão Escolar: a necessária mudança no dia a dia da escola.
“Nós, professores, precisamos estar preparados para a inclusão, porque a inclusão não é simplesmente colocar a criança com alguma necessidade especial dentro de uma sala de aula, mas acolher ela e fazer com que ela aprenda. A criança tem o direito à educação”, argumenta.
Créditos do texto/imagem: Portal ABC Mais.