O jovem de 20 anos que atirou contra Donald Trump havia pilotado um drone sobre o local do evento horas antes do ex-presidente subir ao palco. O drone, equipado com uma câmera, deu a Thomas Matthew Crooks uma visão aérea do local, facilitando o ataque.
Geralmente, os Serviços Secretos proíbem drones em áreas que estão sob proteção, mas não se sabe se essa proibição foi aplicada neste caso específico. Segundo a Sky News, ainda não está claro como as autoridades tomaram conhecimento do voo do drone, embora esses dispositivos geralmente deixem um rastro eletrônico das suas trajetórias.
O drone e todo o equipamento associado foram encontrados no carro de Crooks.
Na sexta-feira, os investigadores analisaram o histórico telefônico do atirador e descobriram que ele tinha conexões com um outro atirador envolvido em um massacre escolar em Michigan, em 2021. Naquele incidente, Ethan Crumble matou quatro estudantes e deixou vários feridos.
Além disso, Thomas Matthew Crooks havia pesquisado sobre transtorno depressivo e possuía imagens do local do comício em Butler, na Pensilvânia, onde ele atacou Donald Trump.
Crooks havia solicitado folga no trabalho no sábado e chegou ao local do comício três horas antes do início, conforme informado pelas autoridades. Ele disse ao empregador que precisava "fazer algumas coisas" e prometeu voltar no domingo.
Donald Trump sofreu ferimentos leves em uma orelha durante o tiroteio. Duas pessoas morreram no ataque: o atirador e um homem de 50 anos.
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Créditos: Portal R7.