Os protestos contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e suas ações em Gaza, ganharam força e se espalharam por diversos pontos de Washington D.C., incluindo o exterior e o interior do Congresso dos Estados Unidos. Manifestantes pró-Palestina deixaram marcas de sua indignação no hotel onde a delegação israelense estava hospedada, intensificando a atmosfera de tensão durante a visita oficial de Netanyahu ao país.
Na terça-feira, a chegada da delegação israelense ao renomado Hotel Watergate foi marcada por uma ação inusitada: manifestantes deixaram larvas sobre uma mesa, adornada com as bandeiras de Israel e dos Estados Unidos, em um claro gesto de protesto. O incidente foi confirmado pelo hotel à agência Axios, reforçando a mensagem de descontentamento dos manifestantes.
O Palestinian Youth Movement, em uma publicação nas redes sociais, afirmou: "Os manifestantes deixaram o caos no Hotel Watergate para que [Benjamin] Netanyahu, os agentes da Mossad e os Serviços Secretos não tenham paz, à medida que continuam a aterrorizar o nosso povo." A postagem foi acompanhada de imagens que rapidamente se espalharam pelas redes sociais.
Benjamin Netanyahu chegou a Washington na terça-feira e, no dia seguinte, discursou no Congresso, onde também enfrentou protestos dentro e fora do edifício. Seis pessoas foram detidas por "perturbarem" o discurso de Netanyahu, durante o qual ele solicitou mais armas, agradeceu pelo apoio recebido e mencionou a libertação de alguns reféns que estavam presentes nas galerias.
O primeiro-ministro de Israel está programado para se reunir com o presidente dos Estados Unidos na quinta-feira e, posteriormente, deverá encontrar-se com o ex-presidente e atual candidato à Casa Branca, Donald Trump.
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Créditos: Portal R7.