19/08/2024 às 11h40min - Atualizada em 19/08/2024 às 11h40min

Golpista se passa por filha de Silvio Santos e pede Pix para enterro

Até mesmo a morte de Silvio Santos virou roteiro para golpistas tentarem arrancar dinheiro das pessoas com o velho conhecido “golpe do WhatsApp”. No sábado (17/8), criminosos usaram o nome de Patrícia Abravanel, filha do apresentador, para agirem.

Em uma mensagem, os golpistas afirmam ser a apresentadora e pedem uma ajuda para custear o velório e enterro do artista. Silvio morreu na madrugada de sábado (17/8), em decorrência de uma broncopneumonia após infecção por influenza (H1N1).

“Oi, boa tarde. Aqui é Patrícia Abravanel. Meu pai morreu e não tivemos acesso a herança dele ainda e precisamos de dinheiro pro velório e enterro. Se puder estar ajudando, vou mandar minha chave Pix”, dizia a mensagem enviada por WhatsApp.

Silvio Santos deixa a esposa, Íris Abravanel, e as filhas Patrícia Abravanel, Rebeca Abravanel, Silvia Abravanel, Daniela Beyruti, Renata Abravanel e Cintia Abravanel.

Familiares e amigos próximos se despediram de Silvio Santos na manhã deste domingo (18/8). O corpo do apresentador, que morreu aos 93 anos, foi sepultado no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, às 8h50.

Além dos parentes e amigos, fãs do comunicador estiveram na porta do local prestando as últimas homenagens.

A família Abravanel e o SBT explicam que a cerimônia reservada era um desejo expresso por ele. “Ele pediu para que assim que ele partisse, que o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu”, disseram em nota.

A cerimônia do enterro de Silvio Santos seguiu a tradição judaica. O costume é que o enterro seja feito sem ostentação. De acordo com a Congregação Israelita Paulista (CIP), o objetivo é “frisar a igualdade de todos os seres humanos em sua morada final”. Assim, o enterro ocorreu sem enfeites ou flores.

Pela tradição, não há o hábito de exibir o corpo em caixão aberto. Essa prática, segundo o costume judaico, é considerada um “desrespeito ao falecido”, conforme consta na cartilha do Cemitério Israelita de São Paulo (CIP). Por esse motivo, o corpo é coberto por um lençol.

Ainda conforme estabelece a CIP, os judeus não cultuam os mortos. Por isso, para evitar a idolatria, o local do sepultamento de Moisés, autor da Torá (livro sagrado judaico), é desconhecido, por exemplo.



Fonte; Metrópole.


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