A manhã desta quarta-feira (21) havia sido reservada para uma coletiva de imprensa visando a divulgação dos resultados da perícia no corpo da pequena Kerollyn, 9 anos. A menina foi encontrada morta em um contêiner de lixo no dia 9 de agosto, no bairro Cohab Santa Rita, em Guaíba, na região metropolitana.
Conforme nota divulgada pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) e a Polícia Civil, a entrevista precisou ser cancelada após decisão judicial. Isso porque o judiciário de Guaíba decretou sigilo em todo o processo que envolve a morte de Kerollyn. Outra determinação da Justiça foi a divulgação de informações sobre os laudos e a investigação do caso.
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Principal suspeita, a mãe da menina, Carla, 30 anos, está presa de forma temporária. Ela foi encaminhada ao Presídio Feminino de Guaíba. Testemunhas ouvidas pela Polícia confirmaram que Kerollyn dormia muitas vezes em um carro abandonado na rua. “Ela era completamente negligenciada, entrava e saia de casa sem aviso ou controle”, explica o delegado Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil gaúcha.
O pai da vítima, que mora em Santa Catarina, tentou a guarda de Kerollyn em mais de uma situação, no entanto, teve todos os pedidos negados pela Justiça.
Créditos do texto/imagem: Portal ABC Mais.