05/09/2024 às 13h29min - Atualizada em 05/09/2024 às 13h29min

Atenção: caso de Mpox está sob investigação em Erechim

Anteriormente chamada de “Varíola do Macaco”, a doença tem se espalhado pelo Brasil.

Conhecida como “Varíola do Macaco”, a Mpox, doença viral que pertence à mesma família do vírus da varíola humana, pode já estar presente em Erechim.

Conforme as informações apuradas pela nossa reportagem, a Secretaria Municipal de Saúde de Erechim está monitorando um caso de suspeita de infecção por Mpox na cidade.

Importante ressaltar que o caso ainda não foi confirmado, contudo se sabe que os sintomas apresentados por essa pessoa vão ao encontro daqueles descritos como comuns da Mpox. 

O caso seguirá sob monitoramento. A pessoa supostamente infectada está em isolamento, conforme prevê as orientações da Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul.


A doença 


O nome Mpox foi adotado oficialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em novembro de 2022, visando o uso de uma nomenclatura eticamente aceitável, evitando a associação aos primatas não-humanos que comprovadamente não são reservatórios da doença.

Em 14 de agosto de 2024 a OMS declarou a Mpox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), em virtude do surgimento de uma nova cepa do vírus, o Clado Ib, detectado pela primeira vez em setembro de 2023 na República Democrática do Congo, e mais recentemente em países vizinhos a este, aumentando o risco de uma nova disseminação internacional.


Características da Mpox


Modo de transmissão

Contato com lesões de pele de pessoas com a doença ou com objetos e superfícies recentemente contaminadas pelas secreções destas lesões. A transmissão por meio de gotículas respiratórias, requer contato mais próximo e prolongado entre o paciente infectado e pessoas suscetíveis.


Período de Incubação

Mpox causa sinais e sintomas que geralmente começam dentro de uma semana, mas podem começar de 1 a 21 dias após a exposição. Para as ações de vigilância epidemiológica, como monitoramento de contatos e definição de duração do isolamento, adota-se o período máximo de 21 dias.


Sintomas 

Principal sintoma são as erupções cutâneas, que podem apresentar-se em diferentes formas: máculas, pápulas, vesículas ou crostas. Podem afetar todo o corpo, incluindo rosto, palmas e plantas, órgãos genitais, mucosa oral e mucosa anal e podem ser acompanhadas de manifestações sistêmicas como: febre, cefaleia, adenomegalia e mialgia.


Transmissibilidade 

O período de transmissibilidade estende-se até a cicatrização completa das lesões ou remissão dos sintomas


Prevenção:

- Evitar contato próximo com indivíduos infectados ou materiais contaminados.

- Em algumas situações, a **vacina contra a varíola** pode ser eficaz, já que os dois vírus são semelhantes.


A doença, em geral, é menos grave que a varíola humana e tende a ser autolimitada, com a maioria dos infectados se recuperando dentro de algumas semanas.


Mpox no Brasil


De janeiro a agosto, o Brasil registrou 945 casos confirmados ou prováveis de mpox. O número supera o total de casos notificados ao longo de todo o ano passado, quando foram contabilizados 853 casos. Há ainda 264 casos suspeitos da doença. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde por meio de informe semanal.

De acordo com o boletim, o Sudeste concentra a maior parte dos casos de mpox no país, 80,7% ou 763 do total. Os estados com maiores quantitativos de casos são São Paulo (487 ou 51,5%), Rio de Janeiro (216 ou 22,9%), Minas Gerais (52 ou 5,5%) e Bahia (39 ou 4,1%). Não houve registro de casos confirmados ou prováveis no Amapá, em Tocantins e no Piauí.

Dos municípios com maior número de casos confirmados e prováveis da doença estão São Paulo (343 ou 36,3%), Rio de Janeiro (160 ou 16,9%), Belo Horizonte (43 ou 4,6%), Salvador (28 ou 3%) e Brasília (20 ou 2,1%). Dentre os atuais 264 casos suspeitos de mpox no Brasil, o estado de São Paulo responde por 40,5%, com 107 casos.

O perfil de casos confirmados e prováveis no Brasil, segundo o informe, continua sendo majoritariamente composto por pessoas do sexo masculino (897 ou 94,9%) na faixa etária de 18 a 39 anos (679 ou 75,7%).






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