02/10/2024 às 08h40min - Atualizada em 02/10/2024 às 08h40min

Monitor de escola infantil é denunciado por abuso de criança de 5 anos, em Picada Café (RS)

Ao falar sobre o fato com os pais, a menina teria se referido a ele como um “segredo” que tinha com o monitor.

Um servidor público de 21 anos que trabalhava em uma escola de ensino infantil de Picada Café virou réu por estupro de uma aluna de 5 anos. O homem era contratado como atendente de educação na instituição, realizando serviços de monitor.

 

Segundo a Polícia Civil, a própria vítima relatou à mãe o abuso sofrido durante o horário de descanso na escola. O Tribunal de Justiça (TJ) destaca que o crime teria acontecido dentro da sala de aula e que, ao falar sobre o fato com os pais, a menina teria se referido a ele como um “segredo” que tinha com o monitor.

 

A data exata em que o estupro aconteceu não foi confirmada, mas a Justiça ressalta que teria sido entre 1º de julho deste ano, data em que o réu foi nomeado para o cargo, e 6 de agosto.

 

Os pais da criança levaram o caso para a direção da escola no dia 8 de agosto. No mesmo dia, segundo a prefeitura de Picada Café, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura afastou o servidor das atividades e abriu um processo administrativo disciplinar (PAD). Até a publicação desta matéria, a administração municipal não confirmou sobre o andamento do caso.

 

A vítima foi ouvida na Justiça, em depoimento especial por conta da idade, no dia 26 de setembro. Uma audiência foi marcada para o dia 12 de novembro deste ano. “Caso todas as testemunhas forem ouvidas e o interrogatório realizado, sem outras diligências, a instrução será encerrada neste dia e as partes terão prazo sucessivo de cinco dias para alegações finais”, informa o TJ. Depois, o processo irá para julgamento do juiz.

 

O homem está preso desde o dia 13 de agosto. Segundo a Justiça, a defesa do denunciado chegou a pedir pela soltura em setembro, mas a prisão foi mantida.

 

Se condenado, ele deve responder pelo crime de estupro de vulnerável, cuja pena pode chegar a 15 anos de reclusão.


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