Edemar da Silva, de 63 anos, foi encontrado morto a tiros na noite de sábado (9) em uma área de campo na localidade de Passo do Galvão, zona rural de Toropi, no centro do Rio Grande do Sul. O corpo, com duas perfurações de bala nos ombros, foi localizado a aproximadamente 100 metros da residência onde Edemar morava com a esposa, de 55 anos, e o filho adolescente.
De acordo com informações da Brigada Militar, o local onde o corpo foi encontrado apresentava marcas de sangue e indícios de que Edemar teria sido arrastado. Próximos ao corpo estavam uma corda, o chapéu e os chinelos da vítima, além de um revólver calibre .38 com todas as munições deflagradas.
Testemunhas afirmaram que Edemar foi visto pela última vez por volta das 22h, saindo de um bar e voltando para casa montado em um cavalo. Em depoimento à polícia, a esposa e o filho de Edemar, que inicialmente disseram estar dormindo no momento do ocorrido, mudaram sua versão ao relatarem detalhes sobre o que teria acontecido.
Segundo o depoimento da esposa, Edemar teria chegado embriagado e ameaçado a família, afirmando que os mataria. Ao perceber que ele se dirigia ao quarto onde guardava uma arma, o filho, de 16 anos, teria saído pela janela com o revólver e, temendo pela própria segurança e pela da mãe, disparado contra o pai.
Após prestarem esclarecimentos, a esposa e o filho foram liberados pela Polícia Civil, que prossegue nas investigações para verificar as circunstâncias exatas do crime. O corpo de Edemar foi encaminhado ao Instituto-Geral de Perícias (IGP) para realização de necropsia.