Uma mulher presa preventivamente há dez meses na Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves revelou estar grávida de quatro meses, apesar de não receber visitas externas desde sua detenção. O caso acendeu debates sobre a dinâmica no sistema prisional e as condições de segurança dentro da unidade.
De acordo com o advogado da detenta, Wilson Estivalete, o companheiro da mulher está preso na Penitenciária Estadual de Caxias do Sul (Apanhador), impossibilitando encontros conjugais. Ele informou que existem indícios de que a gravidez tenha ocorrido em decorrência de uma relação entre a apenada e outro detento da mesma unidade, ambos com acesso às dependências da cozinha do presídio, onde realizariam atividades em conjunto.
Estivalete enfatizou que, independentemente das circunstâncias, sua cliente tem direito a um tratamento digno durante a gravidez e a condições humanas no período em que permanecer detida.
A Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário abriu uma investigação para apurar o caso e verificar possíveis falhas de segurança ou negligências na administração do presídio. Até o momento, a direção da penitenciária não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.
Fonte: Portal Leouve.