No posicionamento, divulgado pelas redes sociais, a entidade, que organiza o campeonato, afirma que "irá apurar rigorosamente os fatos e aplicar as medidas cabíveis por meio do Tribunal de Justiça Desportiva".
O duelo entre Guarany e Atlântico, válido pelo jogo de volta, foi paralisado a 50 segundos do final do primeiro tempo da prorrogação. O placar estava em 1 a 1.
O atleta João Paulo, goleiro reserva do Atlântico, relatou ter sido chamado de "macaco" por um torcedor que estava nas arquibancadas. Após a confusão, o time de Erechim optou por se retirar de quadra e não dar continuidade jogo.
Veja, abaixo, a nota completa.
"A Liga Gaúcha de Futsal manifesta seu mais profundo repúdio a qualquer ato de racismo ocorrido durante a partida entre Guarany de Espumoso e Atlântico, realizada na noite de hoje.
Ressaltamos que o racismo é inaceitável e totalmente contrário aos valores que defendemos no esporte. Essa conduta não representa o espírito do futsal nem os princípios que buscamos promover em nossas competições.
Nos solidarizamos com o atleta João Paulo e com todos os demais que se sentiram ofendidos durante o ocorrido.
Esperávamos que esta partida fosse marcada pela celebração do esporte e pela disputa saudável, onde o mérito dentro de quadra fosse o único destaque. Infelizmente, atitudes lamentáveis desviaram esse propósito.
A Liga Gaúcha de Futsal irá apurar rigorosamente os fatos e aplicar as medidas cabíveis por meio do Tribunal de Justiça Desportivo.
Reiteramos nosso compromisso inegociável com a luta contra o racismo."