16/12/2024 às 11h34min - Atualizada em 16/12/2024 às 11h34min

"Mãe" tenta vender seu filho por R$ 1,2 mil

Testemunhas relataram que a mulher, demonstrando desespero, abordou outras pessoas oferecendo o menino em troca de dinheiro.

Uma mulher de 38 anos foi detida após tentar vender o filho, de apenas um ano, por R$ 1,2 mil na orla de Praia Grande, litoral de São Paulo. O caso ocorreu no dia 18 de novembro, na praia do bairro Ocian, e gerou grande comoção. A criança, que apresentava sinais de maus-tratos, desidratação e insolção, foi resgatada e entregue ao Conselho Tutelar.

A tentativa de venda foi presenciada por Glauce Abdalla, presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB de Araras, que estava no local com a família. Segundo Glauce, testemunhas relataram que a mulher, demonstrando desespero, abordou outras pessoas oferecendo o menino em troca de dinheiro. A Polícia Militar foi acionada imediatamente.

Ao chegarem à praia, os policiais encontraram a mulher recolhendo latas de alumínio enquanto a criança estava sozinha, suja e desprotegida na areia. Durante a abordagem, a mulher reagiu de forma agressiva e admitiu ter consumido entorpecentes. Ela foi detida e encaminhada à Central de Polícia Judiciária (CPJ), onde o caso foi registrado como maus-tratos e resistência.

A criança foi levada ao Pronto-Socorro Central, onde recebeu atendimento médico e foi diagnosticada com insolção e desidratação. O policial militar Raphael Freitas, que acompanhou a ocorrência, auxiliou no cuidado do menino, enquanto o marido de Glauce Abdalla adquiriu leite e uma mamadeira para alimentá-lo.

A mulher passou por audiência de custódia e teve a prisão convertida em medidas protetivas, com a proibição de qualquer contato com o filho e a determinação de uma distância mínima de 300 metros. Após receber alta médica, a criança foi encaminhada para um abrigo sob a responsabilidade do Conselho Tutelar.

O caso chamou atenção pela gravidade da situação. O médico que atendeu a criança declarou estar “chocado” com o estado de saúde do menino. Até o momento, a Prefeitura de Praia Grande não se manifestou sobre o ocorrido.

O episódio acende um alerta para os riscos enfrentados por crianças em situações de vulnerabilidade social e reforça a importância de medidas eficazes para garantir o bem-estar e a segurança infantil.


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