Um caso de tortura infantil chocou os moradores de Canoas nesta quinta-feira (26). Agentes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) prenderam preventivamente um homem acusado de submeter seu enteado de 7 anos a atos de violência extrema dentro de casa. A denúncia foi feita após a escola da criança identificar sinais claros de maus-tratos.
O menino chegou à escola reclamando de dores intensas e apresentando hematomas por todo o corpo, incluindo uma marca de cerca de 30 centímetros nas costas. Preocupados com a situação, os professores acionaram o Conselho Tutelar e a Guarda Municipal, que imediatamente encaminharam o caso à polícia.
Segundo as investigações, o padrasto utilizava cordas para torturar o menino. O delegado Maurício Barison, responsável pelo caso, destacou que os crimes ocorreram no ambiente familiar, onde a criança deveria estar protegida.
A mãe da criança também é investigada por possível omissão, já que teria permitido os atos violentos. O padrasto foi preso preventivamente para garantir a segurança da vítima e permitir o avanço das investigações.
As autoridades reforçam a importância de sinais de alerta em casos de violência contra crianças e destacam o papel fundamental da escola na identificação e denúncia deste tipo de crime.