Na quarta-feira (5/3), estarão depositados em folha suplementar os reajustes do piso do magistério estadual retroativos a 1º de janeiro. A consolidação da folha de forma bastante célere pelo governo do Estado – com dados de mais de 130 mil vínculos – foi possível porque, tão logo aprovado o projeto de reajuste de 6,27%, a Assembleia Legislativa encaminhou o texto ao Palácio Piratini.
No mesmo dia, o governador Eduardo Leite sancionou o texto para que a Secretaria da Fazenda (Sefaz) pudesse iniciar a execução da folha suplementar. O chefe da Casa Civil, Artur Lemos, lembrou que o projeto tramitou em regime de urgência na Assembleia.
O índice incide com paridade sobre todos os níveis de carreira dos professores ativos e inativos e pensionistas com direito à paridade, resultando em impacto financeiro estimado de R$ 437 milhões ao ano. Com o reajuste, todos os professores da Rede Estadual receberão, no mínimo, o novo piso nacional, de R$ 4.867,79 para 40 horas semanais de trabalho, sendo esse o subsídio de entrada do magistério. O valor de entrada na carreira, que hoje exige Ensino Superior, vai para R$ 5.111,05.