Após ser afastado do comando da Confederação Brasileira de Futebol - CBF - Ednaldo Rodriguês apresentou uma petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) desistindo de reassumir o cargo. No documento, Ednaldo ressaltou seus feitos no comando da entidade ao longo de quase quatro anos e afirmou que deseja sorte para o seu sucessor no cargo.
Ainda, a defesa de Ednaldo diz que o ex-mandatário tomou a decisão " movido pelo profundo desejo de restaurar a paz no futebol brasileiro " , mas também destaca que sua vida particular foi profundamente abalada por “equívocos públicos, interpretações distorcidas e insinuações injustas, maledicentes e criminosas”. Ao retirar a petição protocolada anteriormente contra a decisão do STF, Ednaldo destacou que não irá apoiar qualquer candidato e desejou “sucesso e boa sorte” ao futuro mandatário do futebol brasileiro.
O pleito foi convocado emergencialmente após pedido do STF para que as eleições ocorressem o mais rápido possível. O pedido foi feito após Ednaldo Rodrigues ser destituído por suspeita de falsificação de uma assinatura no acordo homologado pelo STF que o manteve no cargo, no começo do ano. Ednaldo nega irregularidades no documento contestado.