Batizada de “Operação Garra”, a ofensiva mirou duas organizações criminosas que operavam de forma coordenada. Os crimes apurados incluem furto qualificado, receptação, adulteração veicular, desmanche ilegal, comercialização de peças e extorsão.
Mais de 50 pessoas são investigadas. Elas são suspeitas de utilizar estabelecimentos comerciais, como ferros-velhos e recicladoras, para a venda de peças furtadas e lavagem de dinheiro ilícito. O lucro ilícito também era ocultado por meio da criação de cavalos.
As quadrilhas são apontadas por mais de 60 furtos de caminhões. O modus operandi dos criminosos incluía a troca da ponta do chassi, a alteração de características veiculares como cor e documentação fraudulenta. Para dificultar a identificação dos veículos, os criminosos quebravam vidros com numerações, removiam plaquetas de identificação e até picavam chassis em pequenos pedaços para venda como sucata. Locais como chácaras e galpões eram usados para esconder os produtos do furto.