Divulgação/Rio Pardo Maio, 2022 – Presente com estande nos dois dias da edição de 2022 da FENAGRA (Feed and Food - Feira Internacional da Agroindústria), a Rio Pardo Proteína Vegetal comemorou o excelente movimento e a boa adesão internacional ao evento, sediado nas últimas quarta (11) e quinta-feira (12), no Pavilhão Expo Dom Pedro, no Parque D. Pedro Shopping, em Campinas (SP).
Segundo estimativa da organização, mais de sete mil pessoas passaram pelo local, que abrigou aproximadamente 130 expositores e gerou 140 milhões de dólares (pouco mais de R$ 700 milhões no câmbio atual) em negócios. Os países presentes nas condições de expositores ou visitantes foram Alemanha, Argentina, Austrália, Bolívia, Chile, China, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Índia, Itália, México, Paraguai, Portugal, Uruguai e Venezuela.
Atualmente, a exportação do SPC concentrado proteico de soja (SPC - com 60% de proteína bruta, utilizado na composição de rações) corresponde a 70% do faturamento da Rio Pardo, que possui clientes em 15 países, sendo três asiáticos (Tailândia, Taiwan e Vietnã), sete europeus (Inglaterra, Espanha, Dinamarca, Turquia, Lituânia, Portugal e Grécia) e cinco nas Américas (Chile, Equador, Guatemala, Peru e Venezuela).
“Nossa participação na Fenagra superou as expectativas. A feira trouxe grande público, com intensa presença de visitantes e expositores de origem da América Latina e de outros continentes. Conseguimos trabalhar de maneira muito ativa, conversando com pessoas realmente interessadas em fazer negócios e, desta forma, tivemos a oportunidade de avaliar que ainda há muito espaço para nossos produtos”, celebrou Leandro Baruel, gerente de exportações da empresa.
A FENAGRA, uma das maiores do setor no cenário nacional, chegou à sua 15ª edição e é a junção de seis grandes eventos: Feira Internacional das Graxarias, Expo Pet Food, Expo Aqua Feed, Expo Animal Feed e Expo Óleos & Gorduras. Desta forma, é a principal feira de negócios do setor de Nutrição Animal e Nutrição Humana juntas, abrangendo setores importantes da economia brasileira como: Biodiesel, Frigoríficos e Graxarias, Nutrição Animal – Pet Food, Aqua Feed e Animal Feed (aves, suínos e bovinos), Indústria de Óleos e Gorduras Vegetais, Grãos e Derivados.
“Nosso balanço é extremamente positivo. Tanto pela qualidade, quanto pela quantidade de empresas participantes e visitantes. Após um período de muito respeito aos protocolos sanitários em razão da pandemia, recebemos pessoas de diversos países e fizemos contatos excelentes na área do SPC e também do óleo vegetal. Além da abrangência internacional, tivemos uma adesão muito interessante de empresas brasileiras de nutrição animal. E tudo isso nos motiva a participar das próximas edições, com certeza, graças a este retorno bastante positivo que tivemos neste ano”, avalia Osvaldo Neves de Aguiar, diretor da Rio Pardo.
SPC “acima da média”
A empresa campineira com polo fabril em Sidrolância apresentou, a visitantes, expositores e interessados, seu concentrado proteico de soja com uma novidade: um estudo da Universidade Federal de Viçosa (UFV) comprovando que o coeficiente de digestibilidade ileal estandardizada de seu produto para suínos está acima da média nacional: 94,3% contra 92%. O número mostra o quanto do ingrediente é digerido, absorvido e aproveitado: quanto maior, mais qualidade.
A Instituição federal é especialista em estudos com leitões e responsável pelo livro “Tabelas Brasileiras Para Aves e Suínos - Composição de Alimentos e Exigências Nutricionais”, lançado a cada cinco anos e considerado uma das principais referências para a agroindústria mundial na formulação de rações.
“A primeira vantagem é o custo-benefício: entregamos um valor nutricional superior, gerando economia ao cliente, já que ele precisará utilizar menos SPC na mistura para atingir um ótimo nível nutricional. Em segundo lugar, há uma grande necessidade de produtos mais digestíveis e seguros para animais jovens crescerem saudáveis e capazes de se reproduzir. E nós oferecemos isto”, explica Leandro Baruel, gerente de exportações da empresa.
Uma das explicações está na metodologia exclusiva da Rio Pardo, patenteada no ano passado pelo European Patent Office, chancelada pelo órgão como “inovadora” e dando exclusividade ao processo de produção na União Europeia. A diferença do procedimento é a unificação das etapas de processamento. “Nos processos tradicionais, em um primeiro momento, separa-se o óleo do grão de soja. Depois disso, faz-se um aquecimento para remover os solventes do processo. Em seguida, é preciso uma segunda etapa para tirar os carboidratos solúveis, onde estão os fatores antinutricionais da soja. Nesta extração, utiliza-se álcool e, para removê-lo, se aquece novamente o grão. Em nosso processo, isso tudo é feito de uma só vez”, detalha Baruel.
Sobre a Rio Pardo
Fundada em 2007, a Rio Pardo Proteína Vegetal busca ser uma referência na produção de concentrado proteico com 60% de proteína bruta, utilizado na composição de rações. Tendo a soja como matéria-prima, a empresa também fabrica óleo vegetal semi-refinado de altíssima qualidade. Com escritório comercial em Campinas (SP), sede administrativa/financeira em Joinville (SC) e unidade industrial em Sidrolândia (MS), possui, em 2021, capacidade produtiva de 10 mil toneladas de óleo e 28 mil toneladas do concentrado proteico. Os sistemas produtivos da empresa são inéditos e baseados na utilização de critérios renováveis, em consonância com os princípios de proteção e preservação ao meio ambiente. Atualmente, além de atender ao mercado interno, a Rio Pardo exporta para 13 países. A projeção é aumentar, até 2025, sua capacidade produtiva para 1,8 mil toneladas/dia. A previsão de faturamento para 2022 é de R$ 210 milhões.
Divulgação/Rio Pardo
.png)