O Rio Grande do Sul registrou mais três mortes por dengue, chegando a 34 óbitos pela doença neste ano, o triplo de 2021. A informação consta na atualização da última sexta-feira (20) no painel de monitoramento de casos da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Em todo o ano passado, o Estado notificou 11 óbitos pela doença.
As novas vítimas são dos municípios de Igrejinha, Lajeado e Santa Rosa. Com os novos dados, Igrejinha, no Vale do Paranhana, já totaliza seis mortes, sendo a cidade com maior número de óbitos.
Já são 27.321 casos confirmados da doença neste ano no Estado. Destes, 22 mil são autóctones, ou seja, contraídos dentro de cada cidade. Somente em Porto Alegre, o número de casos confirmados aumentou 8% em uma semana, com duas mortes em 2022.
Cidades com registro de morte por dengue em 2022:
Igrejinha: 6
Horizontina: 3
Novo Hamburgo: 3
Cachoeira do Sul: 2
Jaboticaba: 2
Porto Alegre: 2
Lajeado: 2
Boa Vista do Buricá: 1
Chapada: 1
Cristal do Sul: 1
Condor: 1
Dois Irmãos: 1
Erechim: 1
Estância Velha: 1
Nova Candelária: 1
Nova Hartz: 1
Novo Machado: 1
Rondinha: 1
Santa Rosa: 1
Sapucaia do Sul: 1
São Leopoldo: 1
Aedes aegypti
O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, tem em média menos de 1 centímetro de tamanho, é de cor escura e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. O mosquito costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas.
Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do mosquito.